Mais uma montadora se vê obrigada a baixar as portas diante de situação delicada e determina paralização junto com a Chevrolet e Renault
E mais uma montadora, da mesma forma que a Chevrolet e Renault, se viu obrigada a baixar as portas no país após uma série de eventos trágicos que ocorreram nos últimos dias.
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Isso porque a situação catastrófica no Rio Grande do Sul e regiões mobilizou o país inteiro, o que acaba influenciando nas decisões de muitas empresas, incluindo montadoras e fábricas.
Situação emergencial
De acordo com a Auto+, no dia 07 de maio, a Chevrolet paralisou de forma momentânea a produção dos compactos Onix e Onix Plus na planta de Gravataí, região próxima de Porto Alegre.
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Ainda de acordo com o portal a motivação foi ajudar nos resgates e devido as péssimas condições locais.
Segundo a própria Chevrolet, uma paralisação nessa instalação já era prevista, pois haveria ajustes na cadeia de suprimentos.
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A marca reiterou que, como Porto Alegre se encontra em uma situação delicada, a paralisação que seria finalizada no dia 7 foi descartada. Os executivos da empresa avaliam diariamente a situação emergencial.
E agora chegou a vez da Volkswagen seguir pelo mesmo caminho ao informar nesta última segunda-feira (13) que planeja executar férias coletivas em 3 fábricas no interior paulista por causa das enchentes que atingem o Rio Grande do Sul.
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Apesar da localização não ser a mesma das áreas atingidas, a situação acaba afetando a cadeia de produção da montadora como um todo.
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Conforme o Poder 360, as paralisações nas instalações de São Bernardo do Campo, Taubaté e São Carlos devem ocorrer a partir do próximo dia 20 de maio.
Comunicado da Volkswagen:
Através de uma nota, a montadora anunciou que as fábricas de São Bernardo do Campo e Taubaté devem paralisar por 10 dias.
Já na fábrica de São Carlos, a previsão é de interrupção parcial da produção por 11 dias. A instalação em São José dos Pinhais, no Paraná, não deve ser afetada.
“Em função das fortes chuvas que acometem o Estado do Rio Grande do Sul e o povo gaúcho, alguns fornecedores de peças da Volkswagen do Brasil, com fábricas instaladas no Estado, estão impossibilitados de produzir nesse momento”
A fabricante de veículos ainda afirmou que “se solidariza com o povo sul-rio-grandense e reforça sua convicção de que a reconstrução desse Estado será realizada com a mesma grandeza dos gaúchos”.
Caso Renault
Embora não seja pelas mesmas razões da Chevrolet e Volkswagen, a Renault também paralisou suas produções neste mês de maio.
Porém motivada por uma greve executada pelos Metalúrgicos da fábrica da Renault na cidade de São José dos Pinhais (PR), após os mesmos não aceitarem a proposta da empresa para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para este ano.
De acordo com o portal UOL, a Renault propôs pagar a primeira parcela da PLR, de R$ 18 mil, até o dia 10 de maio, e continuar a negociação do valor da segunda parcela e sua data base com o sindicato.
Porém esses trabalhadores exigem uma proposta que já contemple a PLR em seu valor total mais a data base, com aumento real nos salários.
O local tem aproximadamente 5.000 empregados (3.500 na produção e 1.500 administrativos).
Os trabalhadores da Horse, fábrica que faz os motores da Renault, também paralisaram suas atividades devido à greve exigindo o mesmo.
Qual foi a declaração da Renault diante da greve?
Diante dos fatos a montadora Renault demonstrou surpresa e afirmou que o prazo para aviso da greve não foi devidamente comunicado a mesma.
Porém ela fez questão de destacar que segue com o campo aberto para negociações:
Veja a nota da Renault na íntegra abaixo:
“A Renault do Brasil informa que a paralisação iniciada em 7/05 foi recebida com surpresa, visto que as negociações para a renovação do PPR (Programa de Participação nos resultados) estavam em andamento e já havia datas pré-acordadas com o Sindicato para discussão dos demais itens do Acordo Coletivo de Trabalho. Além de não ter sido respeitado o prazo legal para aviso de greve”
A Renault do Brasil deu início ao processo de dissídio coletivo para continuidade das negociações e encerramento da paralisação.
A proposta da empresa contempla:
– PPR (Programa de Participação nos resultados) 2024: valor total de R$ 25.000 com antecipação da 1ª parcela no valor de R$ 18.000
– Data-base: INPC a ser aplicado em set/24
– Vale-mercado: INPC a ser aplicado em set/24
– Condições vinculadas à continuidade das ferramentas de flexibilidade e retomada da produção.
– O pagamento da antecipação do PPR ocorrerá em três dias úteis, após a aprovação em assembleia. Os demais itens serão aplicados no mês da data base (setembro).
A Renault do Brasil é reconhecida pelos colaboradores e pelo mercado como uma ótima empresa para trabalhar. Dentre os mais de 35 benefícios e ações de bem-estar oferecidos aos colaboradores, se destacam o maior PPR, o maior vale-mercado e o maior piso salarial para operadores de produção entre os fabricantes de veículos de passeio e comerciais leves no país.
A Renault do Brasil permanece aberta para dialogar.”