Nova montadora chegou com tudo, dominando espaços que eram da Ford e agora aterroriza rivais do mercado em 2024
Como muitos aqui já sabem, entre 2021 a 2022, a montadora Ford parou de produzir no Brasil, com isso ela acabou virando apenas uma importadora por aqui*
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(Para relembrar essa situação da Ford, clique aqui)
Porém o espaço em que ela ocupava acabou sendo dominado por uma montadora internacional que tem dado muito o que falar nos últimos tempos.
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Estamos falando da chinesa BYD, cuja proposta são carros tecnológicos e que oferecem o que há de melhor em desempenho e economia.
Aliás, eles tem uma relação tão forte com a tecnologia que eles brincam dizendo “não serem uma montadora e sim uma empresa de tecnologia”
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Anunciação …
A BYD chegou a anunciar a sua chegada ainda no segundo semestre de 2023.
De acordo com a CNN, na época, a assessoria do governo baiano informou que a expectativa era que o complexo industrial da BYD iniciasse a produção dos seus veículos no segundo semestre de 2024.
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Como muitos que amam veículos sabem, os carros elétricos tem um dos valores mais elevados do mercado.
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De acordo com levantamentos feitos pelo portal Auto+, os veículos mais baratos dessa tecnologia custa uma média de R$ 200 a 400 mil.
Porém, a BYD chegou com planos ambiciosos oferecendo veículos a partir de R$100 mil reais.
O que apresentou forte ameaça às principais rivais de território nacional já que hoje também se aventuram na nova realidade do momento que é a eletrificação de carros.
Chegada Oficial:
O martelo do negócio foi batido ainda no dia 29 de junho, quando o governador do estado, Jerônimo Rodrigues, confirmou a compra da planta, que seria a primeira destinada a carros elétricos do Brasil.
O investimento inicial seria de pelo menos R$ 3 bilhões, além de criar mais 1.200 empregos, como prometido por Wang Chuanfu, presidente da BYD
De acordo com o portal Quatro Rodas, após uma longa espera, a BYD pode chamar a antiga fábrica da Ford, em Camaçari, na Bahia, de sua no dia 09 de outubro de 2023.
Inclusive, a cerimônia de oficialização do acordo entre a chinesa e o governo baiano ocorreu na própria fábrica e contou com a presença do:
- Vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB);
- Governador Jerônimo Rodrigues (PT);
- CEO global da marca, Wang Chuanfu;
- CEO da BYD Américas, Stella Li;
- Atual presidente da empresa no Brasil, Tyler Li.
Para o vice-presidente Geraldo Alckmin, o momento marcou a reindustrialização do país:
“Essa é a neoindustrialização que o presidente Lula lançou, baseada na inovação e na sustentabilidade. A BYD, que é líder mundial de elétricos no mundo, vai trazer para cá um dos principais centros de pesquisa, desenvolvimento e inovação” – Disse ele na ocasião
A fábrica irá produzir o Dolphin, Yuan Plus e Song Plus, mantendo a importação do Seal, Tan e Han, carros bem conhecidos já por aqui.
Posteriormente, a empresa ainda pretende adicionar à linha de montagem o subcompacto Seagull e uma picape elétrica, que inicialmente serão importados da China.
Também foi confirmado no evento de inauguração que a fábrica ficaria responsável por fabricar ônibus e caminhões.
Ainda de acordo com o portal Quatro Rodas, a fim de “abrasileirar” seus carros, a BYD divulgou que já está desenvolvendo um trem de força híbrido flex para o Song Plus, para aproveitar a grande oferta de etanol no Brasil.
Mas não é só isso, como dito pela vice-CEO da montadora, Stella Li, e reforçado pelo presidente da empresa, Camaçari deve virar o “Vale do Silício brasileiro”, graças à instalação de um centro de pesquisa na cidade da região metropolitana de Salvador.
Carro de novela
Vale mencionar que a marca já está aparecendo em “merchans” dentro das novelas em horário nobre da Globo, como ocorreu em “Terra e Paixão” e está ocorrendo agora em “Renascer”.
Deixando desde já a marca na memória dos brasileiros, como podem ver no vídeo abaixo:
Quando a BYD começará a produzir oficialmente no Brasil?
De acordo com o Auto Esporte, Em um primeiro momento, até o último trimestre de 2024, os carros serão apenas montados no Brasil com peças oriundas da China.
Mas a partir de 2025 a BYD começa a efetivamente fabricar os automóveis por aqui e iniciar o plano de nacionalização, que tem previsão de duração de cinco anos e atingir o índice de 70% de insumos nacionais o que inclui até as baterias de lítio.
Na primeira fase de obras, serão 26 novas instalações entre galpões de produção, pista de testes e outras estruturas que vão ocupar uma área de cerca de 1 milhão de m².
As antigas instalações do complexo serão destinadas a fornecedores que vão ajudar na produção de partes e peças dos novos veículos.
A fabricante também diz que pretende fortalecer e consolidar a economia local, inclusive com a criação de um grupo de fornecedores para atender a futuras demandas.