Montadoras de carros recebem péssima notícia
Não precisa ser um grande especialista no assunto para descobrir que os carros aumentaram muito os preços nos últimos anos. Diante dessa situação, as montadoras de veículos no Brasil estão vendo seus pátios ficarem lotados com vários automóveis que não estão sendo vendidos.
Apesar dessa situação, as montadoras não vão aliviar para os clientes. Isso porque as grandes empresas preferiram não reduzir o valor dos automóveis, segundo um levantamento feito pelo G1. Vale lembrar que essa atitude chama atenção justamente por ser contrária ao que se espera do mercado.
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Na teoria, quando existe excedente de produção, a atitude tomada é a de criar novas condições para a comercialização dos produtos, a lei da oferta e demanda. Com as montadoras isso não acontece, pois elas não podem abdicar das margens de lucro por conta do que viveram durante a pandemia da Covid-19.
Acontece que os custos da produção de um carro seguem em alta devido aos entraves logísticos e falta de matéria-prima durante os últimos anos. Dessa forma, as montadoras precisam recuperar o “dinheiro perdido”. Além disso, a guerra na Ucrânia trouxe novos impactos em preços de commodities.
O QUE AS MONTADORAS ESTÃO FAZENDO COM OS FUNCIONÁRIOS?
Diante dessa realidade da economia, as montadoras de carro tiveram que encontrar uma estratégia para não adotar a política de demissão em massa. Volkswagen, GM, Stellantis, Mercedes-Benz e Hyundai precisaram parar a produção e colocar funcionários em férias coletivas, enquanto as vendas de automóveis registram desaceleração.
Na unidade da Volkswagen em Taubaté 2 mil funcionários teriam férias por 10 dias, inicialmente. A montadora anunciou na sequência que as coletivas serão adotadas para outros 900 funcionários durante o período. Algumas das empresas, no entanto, anunciaram uma paralisação ainda mais longa, de até 3 semanas.
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