Neste domingo (29), morreu a repórter Beatriz Thielmann em São Paulo. Ela estava internada no Hospital Sírio Libanês, lutando contra um câncer no peritônio, e teve insuficiência respiratória. Beatriz nasceu na cidade de Juiz de Fora em Minas Gerais e deixou dois filhos.
A jornalista teve grande carreira como repórter da Globo. Ela participou de diversos programas, como “Bom Dia Brasil” e “Jornal Nacional”. Cobriu a Assembleia Nacional Constituinte de 1988, a morte de Tancredo Neves e a visita do Papa Francisco ao Rio de Janeiro, além de inúmeras reportagens que lhe renderam prêmios, como o Ibero-Americano que recebeu da Unicef pela matéria sobre turismo sexual infantil. Beatriz também escreveu um livro e dirigiu filmes.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Em 1987, ela se consagrou como a primeira mulher a entrevistar o presidente revolucionário de Cuba Fidel Castro.
Trabalhou durante seis anos no ‘Globo Repórter’. Neste período, destacam-se reportagens como o treinamento de aeromoças durante duas semanas na Serra do Mar; o trabalho sobre crianças desaparecidas; e outro sobre biopirataria, que denunciava o tráfico de insetos, animais, peles e ervas da Amazônia – a matéria lhe rendeu prêmios internacionais.
A direção da Globo, em nota ao TV Foco, ressalta que Beatriz era uma profissional brilhante e colega de trabalho sem igual.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Sergio Guizé faz exigência corajosa para estar na continuação de Êta Mundo Bom e vinga Fagundes
● “Você não viu reportagens editadas”: Bonner dá declaração vingativa no JN e cala a boca de críticos
● Helicóptero da Globo é atingido ao vivo, transmissão é derrubada às pressas e âncora súplica: “Que tudo fique bem”
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE