Risco mortal: Substituto de Bonner paralisa JN com decreto da ANVISA contra nº1 em MG e assusta em 2025

Substituto de Bonner interrompe o Jornal Nacional com decreto da ANVISA envolvendo serviço nº1 em MG, causando pânico em todo o país em 2025

No dia 11 de março de 2025, Heraldo Pereira interrompeu a programação do Jornal Nacional para dar um alerta de grande importância envolvendo um decreto da ANVISA, o qual proibiu o uso de produtos estéticos irregulares.

No Brasil, 41% das pessoas consideram realizar um procedimento estético, segundo pesquisa do Opinion Box, com a maioria na região Sudeste.

Minas Gerais, com alta concentração desse perfil, foi uma das mais afetadas pela intensificação da fiscalização contra clínicas de estética irregulares, visando garantir maior segurança.

A fiscalização intensificou-se após complicações graves de saúde, como necrose e queimaduras, causadas por procedimentos inadequados e sem regulamentação adequada.

Sendo assim, a partir das informações obtidas na reportagem, a equipe do TV Foco, especializada em fiscalizações e serviços, traz abaixo os principais dados dessa ação, os riscos, bem como as orientações passadas pela autarquia.

Seis clínicas na mira da ANVISA

Em uma ação coordenada, a ANVISA interditou seis clínicas de estética irregulares em quatro estados e no Distrito Federal, incluindo uma em Minas Gerais, Belo Horizonte – BH. 

Sendo que, em fevereiro de 2025, a Vigilância Sanitária da capital mineira lavrou sete multas e interditou três clínicas de estética, conforme exposto pela CNN.

A fiscalização revelou graves irregularidades, como:

• O uso de produtos vencidos, sem registro na ANVISA;
• Armazenados de maneira inadequada.

Uma clínica em DF foi flagrada operando em condições precárias, em uma cozinha de apartamento, com sujeira no chão e teto mofado, gerando grande preocupação.

A situação gerou um alerta imediato para o risco de infecções graves, necrose e até mesmo morte devido à negligência na execução dos procedimentos estéticos.

Depoimentos que chocam qualquer um!

Após a intensificação das fiscalizações, diversas vítimas começaram a relatar suas experiências.

Isadora Milhomem, uma médica que passou por um peeling malfeito, sofreu queimaduras graves e precisou de tratamentos adicionais, como laser e até remoção cirúrgica de cicatrizes.

Uma mulher, que preferiu não se identificar, contou que corria o risco de necrosar o nariz após realizar uma rinomodelação em uma clínica não regulamentada.

Ela descreveu dores constantes e secreção diária, o que gerou grande apreensão sobre as consequências de seu tratamento.

Além disso, a ANVISA revelou que mais de 60% das denúncias recebidas envolvem complicações de procedimentos estéticos mal-sucedidos.

Durante uma fiscalização, 30 das 31 clínicas verificadas estavam operando com irregularidades graves, como condições precárias de infraestrutura, armazenamento inadequado de produtos e reaproveitamento de materiais.

Conforme mencionado acima, desde fevereiro de 2025, a ANVISA interditou as clínicas e lançou a “Operação Estética com Segurança”, com o objetivo de combater práticas ilegais em todo o país e proteger os consumidores.

Por que procedimentos estéticos irregulares representam riscos mortais?

Os riscos associados a clínicas de estética irregulares podem ser fatais:

• A necrose, que ocorre quando os tecidos morrem devido à falta de oxigenação ou danos químicos, pode ter consequências irreversíveis e até levar à morte.

Inclusive, isso nos faz relembrar do caso de Henrique Chagas, que faleceu em 3 de junho de 2024, após inalar fenol, é um exemplo claro de como a falta de regulamentação.

• Os procedimentos mal executados podem resultar em complicações graves, incluindo problemas respiratórios fatais.
• Além disso, infecções graves, reações alérgicas e queimaduras são riscos elevados em tratamentos realizados em condições inadequadas.

Quais são as orientações da ANVISA quanto aos procedimentos estéticos?

Obviamente, os procedimentos estéticos são uma realidade da qual não tem como fugir. A busca é cada vez maior e é um dos mercados que mais cresce no Brasil, conforme mencionamos acima.

Sendo assim, a fim de garantir a segurança e evitar complicações, a ANVISA recomenda que os pacientes sigam as seguintes orientações antes de se submeterem a qualquer procedimento estético:

• Verifique a documentação: Confirme se a clínica está registrada na ANVISA e se os profissionais são qualificados.
• Escolha produtos seguros: Pergunte sobre os produtos que serão aplicados e verifique se têm registro na ANVISA.
• Exija condições adequadas de higiene: A clínica deve manter um ambiente limpo e adequado, com materiais esterilizados.
• Desconfie de promessas milagrosas: Evite clínicas que oferecem resultados rápidos e baratos, principalmente nas redes sociais.
• Denuncie irregularidades: Se observar condições inadequadas, entre em contato com a ANVISA para denunciar a clínica.

Por fim, essas orientações são essenciais para garantir a segurança dos pacientes e evitar que outros casos trágicos, como o de Henrique Chagas, ocorram.

A ANVISA continua a fiscalização intensificada, mas a conscientização da população também é fundamental para a prevenção de complicações graves e fatais.

E LEMBRE-SE: Nenhum procedimento estético vale a sua vida e a sua saúde.

Mas, para mais informações envolvendo a ANVISA, clique aqui*.

Conclusão final:

Em suma, no ano de 2025, a ANVISA intensificou a fiscalização de clínicas estéticas após complicações graves de saúde, como necrose e queimaduras, causadas por procedimentos irregulares.

Em março, seis clínicas foram interditadas em quatro estados e no Distrito Federal, incluindo uma em Minas Gerais, devido a irregularidades como uso de produtos vencidos e armazenamento inadequado.

Vítimas relataram experiências chocantes, incluindo queimaduras graves e risco de necrose, evidenciando os perigos de procedimentos malfeitos.

A ANVISA orienta verificar a documentação da clínica, escolher produtos seguros, exigir higiene adequada, desconfiar de promessas milagrosas e denunciar irregularidades para garantir a segurança dos pacientes