Jorge Sestini será indiciado pela Polícia Civil de São Paulo por assumir os riscos de navegar com Carol Bittencourt em meio a uma tempestade, ocasionando a morte da modelo, de 37 anos.
A morte de Carol Bittencourt, que completou sete dias nesta segunda-feira (6), acaba de ganhar uma nova página. Jorge Sestini, marido da famosa, será indiciado por homicídio culposo – quando não há a intenção de matar.
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De acordo com um comunicado da Polícia Civil de São Paulo, o empresário assumiu o risco ao embarcar com a esposa, mesmo sabendo que uma forte tempestade poderia atingí-los, e isso é o suficiente para que ele tenha uma parcela de culpa.
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Ainda segundo as autoridades, Jorge foi expressamente alertado sobre os possíveis efeitos de navegar com Carol no dia 28 de abril, principalmente por não estar de colete salva-vidas. A informação foi transmitida através do programa Cidade Alerta, da Record.
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O rapaz, companheiro da loira, ficou em estado de choque após tudo o que viveu com a amada, com quem enfrentou ventos de 100 km/h em alto mar, na região de Ilhabela, litoral de São Paulo. Até o momento, o que se sabe é que ele pulou na água após Carol se desequilibrar e cair, mas acabou não conseguindo, sendo resgatado por Roberto Tenório.
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A mala que carregava as roupas e os itens pessoais de Caroline Bittencourt, morta na última semana, foi encontrada por turistas na ilha do Tamanduá, em Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo, na quarta-feira (1). O fato de a bagagem estar no barco em que ocorreu o acidente com Jorge Sestini, também intrigou a polícia, já que não era uma viagem, mas, sim, um passeio.
Emerson Fialho, Leandro Zoppi e Ana Paula Zoppi, de São José dos Campos (SP), explicaram ao G1 que saíram em uma moto aquática da praia da Mococa até o local onde os pertences da modelo foram localizados, estendidos em uma pedra para secar. “Foi por volta das 11h, achamos estranho aquele monte de roupa esticada em cima de uma pedra, mas não nos aproximamos muito. Ficamos um pouco na ilha e resolvemos voltar lá. Vimos que as roupas eram femininas, de boa qualidade e tinha as iniciais C.B. na mala”, revelou uma das turistas.
Ao voltar para o local anterior sem a mala, desconfiaram que pudessem ser de Carol, até que olharam suas fotos no Instagram e identificaram algumas das vestimentas. “Tinha um tênis idêntico e uma blusinha também. Resolvemos ligar para a Marinha, mas eles disseram que por ser feriado não tinham uma equipe para ir até o local”, revelou Emerson.
E continuou: “Minha prima ligou para a polícia e combinamos que nós íamos buscar e deixar na delegacia de Caraguá. Ficamos com medo de demorar muito, a maré subir e perder tudo”.