“Pedido dele”: A triste morte de estrela da Globo após desistir de lutar contra câncer e fazer testamento

Família atendeu aos últimos desejos, depois que astro da TV decidiu interromper o tratamento contra a doença

Em quase 60 anos no ar, a Globo já formou diversos jornalistas, apresentadores e artistas de sucesso. Durante todo esse tempo, alguns continuam no ar, enquanto outros, inevitavelmente, já se foram.

Galã no século passado, um grande ator esteve em novelas que brilharam na programação e ficaram marcadas na memória do público. No entanto, o fim da vida dele foi bastante comovente para quem acompanhou.

Gilberto Martinho estreou na Globo em 1967, quando atuou na trama de Anastácia, a Mulher Sem Destino. Em sua longa carreira, ele também esteve no elenco de outras produções como Irmãos Coragem, Selva de Pedra, Gabriela, entre várias outras.

Gilberto Martinho atuou em tramas como Irmãos Coragem, Selva de Pedra e Gabriela (Foto: Memória Globo)

Na platinada, o ator ficou conhecido como o “Coronel da Teledramaturgia”. O último grande papel foi na história de O Salvador da Pátria, em 1989. Depois disso, ele chegou a fazer participações esporádicas no extinto programa Você Decide.

Em 2001, Gilberto Martinho chegou a ficar três semanas internado no hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro, por causa de um câncer no pulmão. Com o testamento assinado, ele havia decidido abandonar o tratamento da doença, foi sedado e morreu aos 74 anos.

Na época, o jornal Folha de S. Paulo expôs o último pedido dele, revelado pela família. Ele pediu para ser sepultado usando roupas brancas e descalço. O desejo, claro, foi atendido pelos herdeiros do famoso.

Tarcísio Meira e Gilberto Martinho (Foto: Memória Globo)

O que está acontecendo com a Globo?

Apesar das alterações financeiras, a empresa da família Marinho segue com faturamento inalcançável às outras concorrentes. Na verdade, todas essas mudanças e demissões são pensando no orçamento a longo prazo e no atual mercado midiático.

Nos últimos 3 anos, diversos atores, apresentadores e jornalistas foram mandados embora. Agora, a direção tem optado por contratos menores e por obra definida, sem a necessidade de pagar salários milionários por longa data, como acontecia antigamente.