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Morte confirmada: A Anvisa decretou a retirada de 9 marcas de chás populares dos mercados por risco fatal

10/04/2024 às 9h12

Por: Giovana Misson
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Anvisa e mulher segurando caneca com chá (Fotos: Reproduções / Marcelo Pereira / Freepik)

No ano de 2022, Anvisa decretou a retirada de 9 marcas de chás

No dia 08 de março de 2022, a Anvisa decretou a retirada de 9 marcas de chás populares dos mercados por risco fatal.

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Nesta quarta-feira, 10, iremos lembrar o caso que chocou inúmeras brasileiras. A decisão ocorreu após a morte da enfermeira Mara Abreu.

Mara Abreu faleceu no dia 03 de março de 2022 devido a uma hepatite fulminante ligada ao uso de cápsulas emagrecedoras, de acordo com o G1.

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A hepatite fulminante é uma manifestação rara de doença hepática aguda, resultante de uma rápida e progressiva destruição do parênquima hepático ocasionada geralmente por infecção viral ou exposição a agentes tóxicos ou fármacos.

Nos últimos anos, as mulheres passaram a usar os chás com o propósito de emagrecimento. Mas, existem problemas sérios relacionados aos produtos que já iremos citar.

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De acordo com o G1, o uso desses produtos também pode estar ligado à morte da cantora Paulinha Abelha, que faleceu no dia 23 de fevereiro de 2022.

A cantora também fazia uso de remédios para emagrecer, segundo seu viúvo durante uma entrevista ao Fantástico.

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Por conta dos riscos dos chás, a Anvisa divulgou uma lista com mais de 140 produtos similares que são proibidos no país.

Em nota, a Anvisa disse que qualquer produto que faça alegações terapêuticas deve estar autorizado pela agência como medicamento.

“Por lei, os medicamentos só podem ser comercializados por farmácias e drogarias, independentemente da categoria [sintético, biológico, fitoterápico, homeopático, dinamizado, entre outros]”, disse a nota ao G1.

No entanto, mesmo com a proibição da Anvisa, os chás ainda são comuns no mercado online, o que pode trazer riscos aos consumidores.

A Anvisa revelou que realiza fiscalizações periódicas ao lado das autoridades sanitárias locais desde 2020. Foram publicadas mais de 60 medidas preventivas ou cautelares de produtos similares.

Mulher bebendo chá (Foto: Reprodução / Freepik)
Mulher bebendo chá (Foto: Reprodução / Freepik)

RISCOS

Os chás são vendidos como naturais e os produtos listam ervas como chá verde e cavalinha. Porém, eles podem desenvolver riscos ao fígado.

Os ricos ocorrem quando usadas em altas dosagens e que já foram comprovadas cientificamente, segundo médicos ouvidos pelo g1.

Há toxicidade documentada ainda para ingredientes como melissa, sene, centelha asiática, espirulina e garcínea, que também são encontrados em diversos dos remédios banidos.

Aécio Flavio Meireles Souza, médico e diretor na Sociedade Brasileira de Hepatologia, o risco é pior quando ingredientes são combinados.

“O produto que essa enfermeira usou tem pelo menos 16 substâncias que são potencialmente hepatotóxicas. Tem, por exemplo, a centelha asiática, que é muito utilizada e é uma das piores fórmulas que existe. Tem ainda valeriana, que é um tranquilizante, e que também pode ser prejudicial”, disse o médico ao falar sobre o remédio 0 Ervas Emagrecedor, usado pela enfermeira.

“Quanto mais ervas misturadas, mais perigoso. Se você tem uma erva que pode agredir o fígado e você associa a outra, você vai ter o risco associado, amplificado”, finalizou o médico.

LISTA

De acordo com o G1, a Anvisa determinou a proibição 140 cápsulas emagrecedoras, entre eles, 9 chás. Veja lista:

  • Chá 37 Ervas – Denature
  • Chá Barriga Dos Sonhos – Vida Fiber
  • Chá Da Vida
  • Chá Da Vida Diabete
  • Chá Da Vida Diabete – Pró-Ervas
  • Chá Para Emagrecer O Corpo – Shou Shen Chá (Vermelho)
  • Super Chá Sb
  • Superchá Sb Original
  • Afina Chá

Nenhuma das empresas se posicionou sobre o assunto.

Chá (Foto: Reprodução / Freepik)
Chá (Foto: Reprodução / Freepik)
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O QUE A ANVISA FAZ?

No Brasil, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é responsável por criar normas e regulamentos nas atividades da área.

Além disso, a agência também executa as atividades de controle sanitário e fiscalização em portos, aeroportos e fronteiras.

Anvisa (Foto: Reprodução / Marcelo Camargo)
Anvisa (Foto: Reprodução / Marcelo Camargo)

Anvisa
Destaque

Autor(a):

Eu sou Giovana Misson, jornalista por formação pela Universidade Mackenzie de São Paulo. Criadora de conteúdo digital e redatora sobre o mundo das celebridades desde 2019. Já trabalhei em assessoria de imprensa, local em que cuidei de marcas de peso e por redações focadas no entretenimento. Sou apaixonada por moda, beleza, música, séries e nunca perco uma fofoca. Faço matérias focadas em programas de televisão e sobre o cotidiano dos famosos. Email: [email protected]

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