Cerveja que teve venda proibida por conta de intoxicação reabre empresa
Na tarde desta segunda-feira (10), o TV Foco relembra o dia em que cerveja foi proibida de ser vendida no Brasil após dezenas de pessoas morrerem por conta de intoxicação, mas que no ano de 2022, voltou a ser fabricada.
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Sim, é isso mesmo que você leu. Para quem não se recorda, estamos falando da cervejaria Backer, fabricada em Minas Gerais, que recebeu a autorização para voltar a fabricar bebidas no dia 8 de abril do ano passado.
A produção estava proibida há mais de 2 anos, quando surgiram alguns casos de contaminação por dietilenoglicol, que no caso, é usada como anticongelante. Na época, ao todo, 29 pessoas foram intoxicadas e outras 10 morreram, fazendo com que a cerveja fosse completamente arrancada das prateleiras do mercado, no ano de 2019.
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DETALHES DA VOLTA DA PRODUÇÃO DA CERVEJA
A informação de que a cervejaria voltará a ser produzida e comercializada foi divulgada pela própria empresa no dia 8 de abril de 2022. E segundo a cervejaria, ela afirma que obteve a aprovação para a retomada da produção de cervejas no Parque Industrial, em Belo Horizonte.
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E a autorização partiu dos órgãos: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Prefeitura de Belo Horizonte, Corpo de Bombeiros e Secretaria Municipal de Meio Ambiente
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“A empresa atendeu as exigências feitas para garantir a segurança dos produtos, referentes às condições dos tanques de fermentação e equipamentos que serão utilizados neste retorno. A cervejaria ainda substituiu em seu processo o fluido refrigerante por solução hidroalcoólica – solução que contém água e álcool”, disse o Ministério da Agricultura, que confirmou a autorização no mesmo dia.
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COMO ESTÁ UM DOS SOBREVIVENTES DO CASO?
Luciano Guilherme de Barros, de 58 anos de idade, foi um dos intoxicados pela cerveja, e hoje em dia luta incansavelmente por sua recuperação. Na ocasião, ele ficou entre a vida e a morte, e até hoje faz tratamento rigoroso para poder seguir em frente.
Vale ressaltar que aqueles que sobreviveram, travaram uma árdua luta na Justiça pela reparação dos danos provocados pela Cervejaria Backer. E não ficaram nada satisfeitos com essa liberação para a cerveja voltar a ser produzida.