Uber pode ser afetada por novas mudanças
Não precisa ser um grande especialista no assunto para chegar a conclusão que os aplicativos de transporte individual se tornaram uma verdadeira febre nacional. Aliás, a Uber e a 99 estão na lista das empresas que se tornaram a grande preferência dos brasileiros. Contudo, uma série de mudanças pode estar a caminho.
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Isso porque um recente levantamento feito pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e pela Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), mostrou que há 1,66 milhões de brasileiros trabalhando como motoristas por aplicativo no Brasil.
Em função dessa alta demanda, empresas como Uber e 99 se uniram ao governo para buscar mudanças trabalhistas. Uma das propostas do atual governo é regulamentar os trabalhos de motoristas de aplicativos. A ideia é de que as empresas assumam responsabilidades sobre o trabalho dos seus parceiros e não fiquem isentas.
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Na última semana, membros da Amobitec que representa os aplicativos se encontraram com o grupo de trabalho do governo Lula. Eles discutiram mudanças na relação entre as plataformas e os motoristas ou entregadores. A Uber e demais empresas concordam com determinadas medidas, mas recusaram outras.
A reunião aconteceu no Ministério do Trabalho, Pasta que é administrada por Luiz Marinho. Por diversas vezes o ministro chegou a dizer publicamente que não abriria mão da regulamentação desse tipo de serviço, e que gostaria que os motoristas e entregadores passassem a ter vínculo empregatício com as plataformas.
O que pode causar preocupação?
Questionado sobre a possibilidade da Uber e outras empresas recusarem a medida e abandonarem o Brasil, o ministro foi polêmico. Na ocasião, disse que o país conseguiria encontrar novos canais de entrega, como os Correios, e que por isso o abandono da Uber não o preocupava. A fala dele causou uma grande polêmica.
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Na reunião, a Amobitec admitiu que é importante a criação de uma legislação que possa estabelecer as relações dos parceiros com as empresas. O objetivo para a associação é manter a segurança jurídica desse público, mas sem que para isso precise ser criado vínculo trabalhista com os motoristas da Uber, 99 entre outros.
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