Uber e 99 receberam notícia que pode impactar diretamente, e de forma drástica, a rotina de trabalhadores
É indiscutível que a Uber e a 99 são, atualmente, as principais modalidades de mobilidade urbana. Desde o inicio elas se popularizaram tanto pelos seus preços acessíveis quanto pela facilidade na hora de contratar serviços.
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Mas apesar de numerosos muitos motoristas não estão nem um pouco satisfeito com a forma com que as empresas tratam de seus interesses como colaboradores e parceiros.
Porém, nesta sexta feira (15) uma notícia traz possíveis mudanças drásticas que podem impactar diretamente o trabalho dos motoristas parceiros.
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Por dentro do assunto
De acordo com o portal Pronatec, na última terça-feira (12), representantes das maiores empresas de transporte de pessoas do Brasil se reuniram.
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O motivo era a discussão de uma nova regulamentação para o transporte de pessoas e o local escolhido foi o Grupo de Trabalho dos Aplicativos, no Ministério do Trabalho e Emprego.
Gilberto Carvalho, secretário de Economia Popular e Solidária do Ministério do Trabalho, confirmou o acontecimento. Contudo, os detalhes da discussão e do que foi decidido ainda não foram divulgados ao público
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A proposta irá seguir para a mesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Afinal de contas ele terá o poder de realizar vetos em partes do texto, caso ache necessário.
Mesmo que esses aplicativos acabem ramificando para diversos tipos de transportes, o documento versa apenas sobre viagem de pessoas. Sendo assim, os entregadores de comidas e outros objetos, não conseguiram entrar em consenso sobre suas reivindicações.
Os trabalhadores de plataformas como o Rappi, iFood, dentre outras, ainda não conseguiram criar um documento com seus pedidos. Isso porque o consenso entre os representantes da empresa não aconteceu.
Reivindicações e mudanças drásticas
Em suma, os funcionários estão solicitando a realização do pagamento de uma taxa fixa das empresas. Assim, por hora, o repasse seria de R$ 35,76. Vale destacar que atualmente os pagamentos acontecem apenas por entrega realizada.
Edgar Silva, presidente da Associação dos Motofretistas de Aplicativos e Autônomos do Brasil (AMABR), este pagamento será de extrema importância. Ele ainda afirma que se não houver a aceitação do pagamento, os trabalhadores irão realizar uma greve geral.
O profissional comenta que com o pagamento por entrega, os funcionários acabam ficando sobrecarregados, e nessa corrida de fazer o máximo de corridas possíveis o cansaço exacerbado, foi constatado que o número de acidentes tem sido cada vez mais frequentes.
Vale dizer que, ainda no dia 12 de setembro, entregadores nacionais e motoristas de aplicativos realizaram um protesto, que ocorreu na frente no Ministério do Trabalho e Emprego.
A organização da movimentação foi realizada pelo vereador de São Paulo, Marlon Luz (MDB).
Quais são as divergências envolvendo esse caso da Uber e a 99?
Vale mencionar que , de acordo com o vereador de São Paulo, as pessoas que estão discutindo as pautas não representam os entregadores e motoristas. Isso porque acreditam que os representantes defendem apenas as empresas.
Já o secretário Gilberto Carvalho, afirma que há sim a representação dos trabalhadores na mesa de discussão. Ele ainda comenta que compreende o tamanho da dificuldade da categoria, uma vez que ela foi criada há pouco tempo.
Carvalho ainda afirma que no momento de compor a mesa para discussão foram realizadas várias consultas. Para isso foram chamados sindicatos e entidades que atuam na luta dos trabalhadores da área.
Vale lembrar ainda que se a situação continuar sem a aprovação destes trabalhadores, haverá uma paralisação nos serviços. Para isso, os participantes escolheram a data de 18 de setembro.