Alteração em lei coloca em risco carros de vários brasileiros; Confira detalhes da mudança e o que fazer para não correr risco de perder seu carro
Atualmente, muitas pessoas se perguntam se vale a pena ter carro ou não. Embora ter um automóvel ainda seja o sonho de consumo mais comum dos brasileiros, ao lado da casa própria, o desejo por um veículo na garagem tem reduzido progressivamente nos últimos anos. Existem muitos fatores que explicam isso, desde o trânsito cada vez mais complicado, até o alto preço dos carros e a ascensão de inovações como o Uber.
Portanto, as gerações mais jovens se perguntam se vale a pena ter carro ou se o melhor é andar com aplicativos de carona e transporte público. Afinal, é fato que o ritual de ter um primeiro carro tem sido deixado de lado por muita gente nos últimos tempos. No entanto, não dá para negar que ter um automóvel pode ser muito útil, especialmente nos tempos atuais.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Contudo, um veículo é um objeto de consumo caro, com valor sempre ao redor das dezenas de milhares de reais. Além disso, há o custo de manutenção também. Ter um carro significa gastar com combustível, com revisões, com a troca de peças, com estacionamento e, claro, com a depreciação do veículo. Dependendo da distância que vai percorrer, é mais barato pedir um Uber. E depois de conseguirem seus carros, muitas pessoas usam ele como forma de garantia para empréstimo. Contudo, alteraão em lei afeta diretamente pessoas que fazem essa prática e acabam não pagando.
Qual a alteração?
O novo Marco Legal das Garantias, que muda as regras para o uso de bens, como imóveis ou veículos, como garantia para empréstimos, facilita retomada de carros por bancos no caso de inadimplência.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
No caso de uso de veículos como garantia, o texto permite a retomada sem recorrer à Justiça, em caso de inadimplência. O procedimento extrajudicial pode ser tanto em cartórios quanto nos departamentos de trânsito locais.
De acordo com o presidente da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef), Paulo Noman, cada banco tem sua regra, mas, em termos gerais, o processo de execução judicial para retomada dos carros dados em garantia, com a regra atual, começa após 120 dias de inadimplência (quatro meses). E demora de um ano a um ano e meio para retomar o carro pelo não pagamento das prestações.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Pessoas com o nome sujo podem comprar carro?
Segundo o Serasa, como em qualquer operação de crédito, os consumidores podem ter o pedido negado na hora de solicitar um financiamento de automóvel. Isso pode acontecer independentemente de ele estar negativado ou não, pois cada empresa faz sua própria avaliação, com critérios próprios.