‘Mulher-Maravilha’ é o maior acerto da Warner e DC Comics nos últimos anos
02/06/2017 às 12h15
Hoje não se fala em outra coisa a não ser empoderamento feminino e luta pela igualdade de gênero, algo maravilhoso, diga-se de passagem. As mulheres estão cada vez mais ganhando espaço e quebrando tabus: não precisam dos homens para nada e nunca precisaram. Essa é a verdade.
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Em jogada de mestre, a Warner Bros. resolveu contar a história da personagem – criada em 1941 nos quadrinhos da DC Comics – agora nos cinemas, após uma única série com Lynda Carter nos anos 70.
Mas a estrela da vez é a israelense Gal Gadot, 32, atriz e modelo que venceu o Miss Israel 2004 e atuou nos filmes “Batman vs Superman: A Origem da Justiça” e “Velozes e Furiosos 6“. O público poderá vê-la também no elenco de “Liga da Justiça“, que estreia no fim do ano.
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Na trama de “Mulher-Maravilha“, ela interpreta Diana, princesa das Amazonas que foi treinada desde criança – inicialmente contra a vontade da sua mãe, a rainha Hipólita (Connie Nielsen) – para ser uma guerreira imbatível.
A situação muda quando o piloto americano Steve Trevor (Chris Pine) cai de avião nas águas próximas de Themyscira (Ilha Paraíso) e introduz o contexto da Primeira Guerra Mundial.
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Nesse momento, a heroína percebe que há um conflito entre os humanos que, do seu ponto de vista, é causado por um inimigo antigo: Ares, o Deus da Guerra e principal vilão do filme na pele de Sir Patrick Morgan (David Thewlis, lembrado pelo professor Lupin nos filmes de “Harry Potter”).
As cenas de ação e efeitos especiais não deixam ninguém piscar os olhos e dão ritmo à montagem, mas os suspiros ficam por conta do casal que se forma entre Diana e Steve. O tratamento do romance é bem sutil e a diretora Patty Jenkins colocou os dois de igual para igual, sem um “dominador”. É natural e, acima de tudo, real.
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Outro ponto positivo é a dose de humor no roteiro de Allan Heinberg, que inclui de frases de duplo sentido a tiradas inteligentes com os personagens secundários, que acompanham os protagonistas na jornada. E de brinde, a música-tema (“To Be Human“) é cantada por Sia e Labirinth. Vale a pena o ingresso.
Quem acompanha o universo de super-heróis deve ter se decepcionado com os últimos dois filmes da DC e Warner (“Batman vs Superman” e “Esquadrão Suicida”), mas a recompensa veio agora com “Mulher-Maravilha”.
O filme já ganhou notas altíssimas da crítica especializada e, provavelmente, arrecadará uma senhora bilheteria. Esse é o resultado de um trabalho bem executado e coerente com o cenário atual: o da força feminina.
Autor(a):
Marcos Martins
Jornalista apaixonado pelos meios de comunicação, em especial a TV. (TWITTER e INSTAGRAM: @marcosmartinstv)