Jurada de morte pelo PCC, mulher matou o marido para se defender de agressão
Um crime seguido de uma sentença imediata, uma mulher, que para fugir de uma agressão mata o próprio namorado, mas logo depois é jurada de morte pelo PCC.
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Essa mulher tinha apenas dois caminhos para seguir, fugir do machismo e dos ataques que vinham dentro de casa e seguir tendo sua vida visada por mais criminosos.
De acordo com informações do portal Metrópoles, a auxiliar de limpeza Elisabete Maria Santiago da Silva, de 39 anos, matou o companheiro com uma facada no peito, no último dia 18, em Guarulhos, na Grande São Paulo, para, segundo ela, se defender de uma agressão.
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A justiça liberou a moça no mesmo dia, por determinação da própria justiça, para que ela passasse a responder pelo crime em liberdade.
ELA FOI PROCURADA PELO PCC?
Elisabete afirmou ao Metrópoles que, no mesmo dia em que foi liberada da carceragem do 1º DP da cidade, que fica no centro, foi para a residência de uma parente, na periferia de Guarulhos.
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Ela então, segundo a própria, teria sido procurada por membros do Primeiro Comando da Capital, o PCC, para o ‘tribunal do crime’, onde as próprias pessoas do PCC julgam se ela merece a morte ou não.
“Me falaram que a minha cunhada que chamou eles, falando que eu tinha matado meu companheiro dormindo, com duas facadas no peito, mas isso é mentira”, afirmou a auxiliar.
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Segundo ela, o PCC só não a matou pois estava fora da área de ação deles: “Eu estava no território de outro ‘disciplina’ [responsável pelo cumprimento das regras do PCC], fora do meu bairro. Eles não podiam me colocar no carro sem a autorização dele. Aproveitei para sair dali, porque não queria e não quero ser morta por uma mentira que minha cunhada inventou.”
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Segundo ela, ela matou o companheiro após ciúmes excessivo e agressões físicas vindo do próprio namorado:
“Quando me sentei na cama [tarde do dia 18], ele veio para cima de mim, cuspiu na minha cara. Perguntei por que ele estava fazendo aquilo. Aí comentei que seria melhor a gente se separar, antes que desse alguma merda.”