A vendedora Leiliane Rafael conseguiu ajuda médica para fazer tratamento (Reprodução)
A vendedora Leiliane Rafael, que virou notícia na ocasião do acidente que matou Ricardo Boechat, conseguiu ajuda médica para tratar doença rara
O rosto e o nome da vendedora Leiliane Rafael da Silva, de 28 anos, se tornou bastante conhecido em todo o país em fevereiro deste ano, após um acidente com um helicóptero, que culminou na morte do jornalista e apresentador da Band, Ricardo Boechat.
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A morte de Ricardo Boechat comoveu o paí e rapidamente se tornou um dos assuntos mais repercutidos nas redes sociais e na imprensa brasileira. Alheia às pessoas que estavam dentro do helicóptero, a vendedora Leiliane Rafael não mediu esforços em sua tentativa de tentar ajudar a salvar o motorista de um caminhão que foi atingido pela aeronave em que estava o jornalista.
Na ocasião, Ricardo Boechat e o piloto do helicóptero, Ronaldo Quatrucci, morreram. A aeronave caiu na Rodovia Anhanguera, em São Paulo, e bateu na dianteira do caminhão, cujo motorista foi socorrido por Leiliane Rafael. A vendedora que comoveu o país foi diagnosticada com uma doença rara em novembro de 2018 – Malformação Arteriovenosa (MA). Em entrevista ao G1, ela relatou que já “sabia do problema de saúde, pelos hospitais que eu passava, diziam que eu tinha um tumor cerebral. Já tinha sido internada e as pessoas achando que ia morrer, me deixaram 30 dias no hospital internada, dada como morta”.
Pouco mais de um mês depois, Leiliane Rafael deu à luz sua filha, Lívia, hoje com 1 ano. Ainda ao G1, ela relatou que o ano de 2019 “já tinha começado ruim”, e chega a citar o acidente que matou Ricardo Boechat. Nas redes sociais, a vendedora foi chamada de “Mulher Maravilha” e toda a exposição surtiu efeito positivo pois ela diz que “depois disso eu consegui o médico. Vi que minha doença tinha uma luzinha lá no fim, que era um tratamento caro e eu não teria chance mesmo, eu teria morrido mesmo. Sinceramente eu teria morrido. Se eu não tivesse passado num acidente, se eu não tivesse conseguido esse médico, um hospital, eu teria morrido. Porque hoje em dia ninguém consegue juntar R$ 178 mil para fazer uma cirurgia”, desabafou.
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A cirurgia no cerebral à qual Leiliane irá se submeter está prevista para acontecer em fevereiro de 2020, e durará cerca de 18 horas. Hoje, a vendedora diz que está muito feliz com a ajuda que recebeu e afirma que ganhou sua “vida de novo”.
Ricardo Boechat (Foto: Divulgação)
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