Uma das atrizes de maior prestígio da Globo, Claudia Ohana surpreendeu ao ir na contração da grande maioria das colegas de emissora — que hoje se posicionam como feministas e atuam de forma bastante militante — e revelar uma ideologia mais conservadora.
Em entrevista ao portal UOL, a atriz de 55 anos, que retornará à telinha em Verão 90, próxima novela das 19h, revelou que sente saudade de outras épocas, quando se havia uma liberdade maior na sociedade.
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“Sinto saudade da liberdade de expressão, das pessoas falarem o que quiserem, liberdade de ser quem você quiser”, declarou Ohana durante um intervalo de gravação do folhetim, nos Estúdios Globo. “Minha mãe era do cinema, nasci neste meio e não existia um preconceito se você é pobre, tem carro. Antigamente era a ideia, a genialidade, a cabeça da pessoa era mais importante do que o dinheiro”, completou.
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A atriz ainda falou em “radicalismo” nos dias atuais, avaliando o mundo atual como “careta”, e em tom bem-humorado, lamentou não poder mais receber cantadas de homens nas ruas. “Acho que no momento está mais careta porque está radical demais, que é talvez para melhorar, ter um equilíbrio. Hoje em dia um homem fica com medo de chegar numa mulher que pode ser assédio, mas existe realmente o assédio, existe a violência, o que não pode existir”, afirmou.
“Temos que ser um pouco radicais para saber o limite, onde começa. É uma pena, antigamente você andava na rua e várias pessoas assoviavam e chamavam de gostosa. Hoje não pode mais, você fica triste”, finalizou.
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