Na Mor(n)al – Por Arthur Vivaqua

 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na moral, eu esperava algo bem melhor.

Ou ao menos, esperava algo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O que vi, porém, foi um arremedo:

Míseros 32 minutos de arte.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Debates” que duraram por 3 ou 4 frases.

VT’s mal editados sendo exibidos de forma inadequada.

LEIA TAMBÉM!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ilustres que ali foram convidados… a se calar.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

E, por fim, um Bial robótico que falou muito, mas não concluiu nada.

O Na Moral conseguiu um feito raro: Nada deu certo.

O tema do dia era “Politicamente Correto“.

De um lado, um escritor que condena o conceito.

Do outro, o escritor de uma cartilha que o defende.

Entre eles, Maria Paula (que, pasmem, foi a melhor em cena).

À frente deles, Pedro Bial.

E, atuando como DJ (?!), Alexandre Pires.

Estes foram os 5 responsáveis por muitas perguntas, pouquissímas colocações e nenhuma resposta.

O papo não fluiu, possivelmente porque não teve tempo para isso.

Alguns convidados com histórias polêmicas foram trazidos ao palco.

A pressa, porém, destruiu uma ideia excelente.

De pé (não havia banquinhos?), eles trocavam 4 palavras com Bial e sumiam.

Suas histórias, que poderiam ser contadas no palco, eram picotadas em VT’s.

Num dado momento, Bial foi às ruas e… ouviu 5 pessoas.

No fim (Uai, já começou?), Bial destratou Antônio Carlos Queiroz, o convidado desgraçado que defendia o “Politicamente Correto“.

O moço quase foi apedrejado (de leve, na moral) pelo apresentador.

Ao fim do Programa, Bial discursa por 2 minutos e conclui condenando o tal “Politicamente Correto“.

Mas… Espere! O Programa não seria imparcial?

Enfim, foi tudo muito rápido.

Tão rápido quanto será o tempo de vida do Programa…

 

 

***

Seguirei sua ordem, Bial.

Por apenas uma Coluna, aceitarei seu desafio e utilizarei sua linguagem.

Na moral, seu Programa pode ser definido de 3 formas:

(Escolha a que quiser, tá? Sem grilos!) 

1) Um Encontro inferior ao da Fátima

2) Um Casos de Família mais chique que o da Christina

3) Um Roberto Justus + com um apresentador mais presunçoso do que o Roberto.

Falo como seu amigo, na moral.

Você vive um mal momento, Bial.

Que ter passado anos chamando desocupados de heróis não tenha apagado seu brilhantismo.

Afinal de contas, a TV precisa de mentes tão aguçadas e geniais como a sua.

Todo formador de opinião tão competente quanto você merece um destaque natural.

E, acredite, digo isso sem ironia, na moral…

***

Quase me esqueço:

A trilha sonora do Na Moral é a música do Jota Quest chamada… Na Moral.

Não seria muito “politicamente correto” ser tão óbvio assim, Bial?

 

Twitter: @ArthurVivaqua

E-Mail: arthurvivaqua@yahoo.com.br

 

Autor(a):

Sair da versão mobile