No dia em que se recorda 25 anos do acidente que tirou a vida de Ayrton Senna, Adriane Galisteu, que já foi sua namorada, relembrou o convívio com o piloto em entrevista à rádio Globo. Entre as várias revelações sobre a cumplicidade entre eles, a última namorada do esportiva recordou o momento em que recebeu a trágica notícia.
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Segundo Adriane, ela estava tomando banho se preparando para chegada de Ayrton. Ela tinha visto a batida, mas não achava que seria tão grave. Por isso, resolveu se arrumar para ir buscar o companheiro, já que ele não iria mais competir naquele dia. Quando saiu do banheiro, a apresentadora acabou recebendo a informação da morte de Ayrton Senna.
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“Eu estava em Portugal, saindo de casa pra buscá-lo no aeroporto. Eu tinha falado para ele que quando acabasse a corrida, dar dez minutos que eu iria pegá-lo. Quando vi que ele tinha batido, fui tomar banho por achar que ele chegaria mais cedo. Eu não vi o acidente. Depois da batida, eu fui para o banho”, revelou.
Em entrevista ao Gshow, Adriane Galisteu relembrou um dos sonhos que Ayrton Senna não conseguiu realizar antes de morrer.
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“Ele foi um cara que viajou o mundo inteiro a trabalho e que não conseguiu realizar o sonho de conhecer a Disney. Durante todo o nosso namoro, viajamos duas vezes a passeio, o que era bem raro. Uma viagem de quatro dias, e a outra por uma semana. Aprendi a viver cada instante de seu jeito”, disse ela.
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Ainda sobre Ayrton Senna, ela comentou: “Podem passar mais 25 anos, sempre vão me perguntar como ele era. E o que posso falar é que se achavam ele um cara sensacional, fora dos holofotes, era muito melhor. Tinha um coração enorme e tratava todo mundo de forma igual, se preocupava com os fãs”, contou.
“Ayrton tinha um jeito simples e maneira fácil de levar a vida no dia a dia. Acho que ele não tinha nem ideia do tamanho dele naquela época. Ele sabia que era muito bom no que fazia. Mas o tamanho do amor e das pessoas, ele não fazia ideia. Um cara que faz falta para o Brasil e o mundo”, prosseguiu.
Adriane contou que tanto aprendeu quanto ensinou a Senna. “Eu tinha 19, e ele 31 anos. A gente se divertida muito e acho que levava jovialidade para a rotina dele, que era cheia de responsabilidades. O maior legado que carrego do nosso convívio é ter força para realizar os meus sonhos”, disse.
“Eu jamais imaginei que ele pudesse morrer fazendo o que mais amava e o que mais sabia fazer. Para mim e muitas pessoas, Ayrton morreria de velhice. Nossa obrigação é ser feliz, mesmo com os problemas e adversidades que aparecem no caminho. Em um piscar de olhos, tudo muda e não tem volta”, lamentou ela.
No livro Caminhos das Borboletas, Adriane contou que guarda alguns objetos do amado. “Guardei o último CD que ouvimos juntos, um pijama que ele usou na noite anterior daquela fatídica viagem, uma escova de dente, uma camiseta, relógio e outras coisas que ele me deu. A única coisa que ninguém vai me tirar é nossa história”, disse.
A atriz quer manter viva a memória de Senna. “Acho incrível as novas gerações conhecerem e saberem quem ele foi. Falo muito dele para o meu filho. E meu marido, como todo brasileiro, era fã. Nossa relação é de respeito e não tem espaço para qualquer sentimento que não seja o orgulho e a admiração”, iniciou.
“Nunca ninguém quis apagar o meu passado, e a minha sensação é de gratidão por ter vivido tudo isso com um ser humano único”, finalizou ela, fazendo revelações surpreendentes sobre a época em que esteve com o então nome mais badalado do esporte nacional.