A atriz Nany People está no ar em O Sétimo Guardião como Marcos Paulo, um químico que voltará de Paris para ajudar Valentina (Lilia Cabral). Ele auxiliará a vilã a comercializar a milagrosa água da fonte e abalar Serro Azul.
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No capítulo dessa sexta-feira, 21 de dezembro, Valentina ligou para ela exatamente no dia em que fez a cirurgia de mudança de sexo. “Ele não fez só mudança de sexo, ele fez uma lipoescultura. A Valentina estava esperando chegar o Sinhôzinho Malta e chega a viúva Porcina”, brinca Nany, que faz sua estreia em novela aos 53 anos, em entrevista ao Uol.
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“Nunca é tarde para nada, veio na hora certa, fiz uma carreira consistente, feliz no teatro e foi graças a isso que acabei chegando até aqui”, completa.
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Fora da ficção, People revelou que teve conhecimento de sua real sexualidade aos 20 anos. “Quando me descobri transexual, não sabia nem que o nome era esse. Com 10 anos, fui jogada no psiquiatra porque eu tinha disfunção social. Eu não me encaixava porque queria ter o comportamento das meninas, mas era cobrada para ter o dos meninos”, conta.
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“Quando cheguei em São Paulo aos 20, descobri que o nome era esse, que era transexual, que não tinha mecanismos de comportamento que um gay tradicional teria, era muito romântica, era virgem, então a coisa era lenta comigo. Duas coisas demorei na vida: a dirigir e a dar, quando comecei também, foi ladeira abaixo [risos]”, disse.
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Quando jovem, a atriz recebeu um pedido da mãe para não fazer a cirurgia de troca de sexo. Atualmente, ela diz que não se arrepende de ter aceitado. “Quando fui levada ao Hospital das Clínicas, descobri que era transexual, fiz tratamento três anos e meio, quando foi marcada minha cirurgia, minha mãe se ajoelhou no chão e disse: ‘Não faça isso’. Achei que pra mim não era viável, e a vida me mostrou que não era necessário”, afirmou.
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“Se coloca na cirurgia um resultado, uma expectativa de uma satisfação que não é real. Às vezes, a espera é melhor do que a realização em si. A vida foi me mostrando que não tinha tanta importância assim”, completa.
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Em dúvida, ela chegou a perguntar para um ex-namorado, no qual ela chama de grande amor, se ele achava que os dois estariam juntos se ela tivesse optado por fazer a cirurgia. “Ele disse que não tinha nada a ver, falou: ‘O que me prende a você é a tua energia, não é o objeto de desejo em si’, e isso minha mãe me falou. Ela falou assim: ‘Se vagina prendesse homem, seu pai não teria me traído com uma empregada analfabeta’, o que para ela era um grande sopapo.”
“Tomei muita água para dormir de fome. Cheguei em São Paulo com um colchão de espuma e um sonho na cabeça. Com 13 anos fui trabalhar pra embalar condimento e já dava dinheiro em casa. Em São Paulo fui bilheteira de teatro, fui camareira da dona Nicette Bruno no teatro, garçonete no café Piu-Piu, maquiadora, fui passadeira. Chegava a passar 60 camisas no fim de semana”, conta a atriz, nascida em Machado (MG).