inovação

Natura choca ao recriar pele e fragmentos de órgãos humanos e provoca falatório em produção de produtos

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Natura choca ao recriar pele e fragmentos de órgãos humanos - Foto Reprodução Internet

Inovadora como sempre, a Natura choca ao recitar pele e fragmentos de órgãos humanos

Como todos sabem, a Natura é uma das maiores empresas do mundo no ramo dos cosméticos e perfumaria. A empresa foi  fundada em 1969 por Antônio Luiz Seabra.

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A título de informação, a Natura não existe só no Brasil, mas também na Argentina, Chile, Colômbia, México, Peru, Venezuela, França e Estados Unidos, além de outros 63 países indiretamente.

Dito isso, a empresa está com seu nome voltado aos holofotes mais uma vez, pois chocou ao recriar pele e fragmentos de pele de humanos, e com isso, acabou provocando falatório em produção de produtos.

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Para melhor entender, acontece que a marca aderiu à tecnologia “human-on-a-chip”, que foi desenvolvida pela companhia e o LNBio e com ela, se permite avaliar segurança e efeitos de novas matérias-primas testadas pela marca.

O principal objetivo da marca, com essa tecnologia, é recriar pele e fragmentos de órgãos humanos e simula, em laboratório, as reações a produtos e substâncias.

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Para quem não sabe, a empresa já não realiza mais testes em animais desde o ano de 2006, e essa tecnologia vem sendo estudada desde 2019.

“A falta de dados e testes sobre uma matéria-prima pode acarretar redução da concentração permitida ou a proibição de seu uso em determinados produtos”, disse o CEO da Natura.

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“Os resultados da aplicação do método desenvolvido pela Natura podem permitir aumento em até 10 vezes as concentrações de novas matérias-primas, favorecendo sua máxima potência e eficácia cosmética”, falou.

“A tecnologia representa um salto de qualidade técnico-científica na geração de dados de segurança”, explica Roseli Mello, Diretora-geral de Pesquisa e Desenvolvimento da Natura.

Como funciona o novo sistema de tecnologia da empresa?

O Dr. Kleber Franchini, Diretor do LNBio do CNPEM, explicou como se dá o processo da tecnologia: “Iniciamos a implementação das tecnologias microfisiológicas no CNPEM em 2015. Desde então, avançamos no desenvolvimento de pele reconstituída, esferoides de tecido adiposo e hepático, modelos de barreira intestinal e de epitélio pulmonar”, explicou.

“O domínio desse tipo de tecnologia nos permite conduzir colaborações de pesquisa que buscam resolver desafios tecnológicos na área de métodos alternativos, como demonstra essa parceria com a Natura”, disse.

“Para a Natura, a segurança de seus produtos e ingredientes está em primeiro lugar e entendemos que isso é algo primordial dentro da categoria cosmética”, enfatizou.

“Ao mesmo tempo, a composição química de algumas matérias-primas pode chegar a ter mais de cem compostos, o que torna a necessidade de desenvolvimento de novas análises e testes ainda mais imprescindível”, acrescenta Roseli Mello.

“Além disso, existe também todo um fluxo detalhado de testes de segurança para avaliação dos produtos finais, incluindo aqueles que possuem matérias-primas proprietárias”, completa a pesquisadora Kelen Fabiola Arroteia, Gerente do Núcleo de Avaliação Pré-Clínica da Natura.

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