Neymar ainda pode não estar totalmente livre das acusações feitas por Najila Trindade no caso de suposto estupro e agressão física.
Neymar teve uma boa notícia na segunda-feira (29), quando recebeu a informação de que foi considerado inocente pela delegada Juliana Lopes Bussacos pelas acusações de estupro e agressão física, feitas por Najila Trindade. Um detalhe nesta história, porém, pode provocar uma reviravolta e quem estará envolvido com o caso agora é o Ministério Público.
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O jogador pode ser denunciado pelo MP a qualquer momento, já que as provas obtidas e analisadas pela delegada de nada importam se o órgão decidir tomar o controle da investigação, de acordo com Fernando Castelo Branco, criminalista e professor de Direito na PUC-SP e na Escola de Direito do Brasil, ao portal Uol. O estudioso também revelou que o promotor ainda pode pedir à Justiça abertura de ação penal contra o ex de Bruna Marquezine.
A própria Juliana Bussacos disse em coletiva de imprensa que o titular da ação penal pode mudar sua opinião sobre o que ela determinou em relação a Neymar. “O não indiciamento não obsta o prosseguimento do Ministério Público”, explicou a magistrada aos jornalistas, esclarecendo que Najila Trindade ainda pode sair vitoriosa nesta situação.
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O jogador agora ficará nas mãos da juíza da Vara da Região Sul 2 de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, e em até 15 dias o resultado sairá. “O Ministério Público tem total liberdade, como titular de uma ação penal, de discordar, pedir novos esclarecimentos, ter ideia de outra linha de investigação que não foi adotada, o cenário está muito aberto”, explicou o Fernando Castelo Branco, sobre as acusações de Najila Trindade.
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Vale ressaltar que a modelo ainda poderá ser acusada de diversos crimes, seja comprovado que suas acusações contra Neymar foram irreais. Além do crime de falsa comunicação de crime e denúncia caluniosa, pode ser presa por 2 anos e 8 meses por causa de extorsão, cometida quando ainda tinha seu primeiro advogado, que ligou para o Neymar Pai para fazer um pedido de ‘cala boca’, e por ter alegado uma invasão que teria levado o seu tablet, onde possuíam imagens da agressão sofrida por ela.