Paralelo à acusação de estupro impetrada pela modelo Najila Trindade, o jogador da seleção brasileira Neymar, responde à uma outra ação judicial envolvendo a baiana: a divulgação ilegal de fotos íntimas da modelo nas redes sociais. Até o momento, as duas investigações seguem em curso – a de estupro na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) em São Paulo, e o do vazamento dos nudes na Delegacia de Repressão de Crimes de Informática (DCRI), no Rio de Janeiro; em ambos os casos, o atacante do PSG já prestou depoimento.
No tocante à denúncia pela divulgação das fotos íntimas de Najila Trindade, o atacante Neymar pode ser indiciado por crime virtual, no entanto, de acordo com o portal UOL Esportes, a estratégia que está sendo adotada pela defesa do atleta pode livrá-lo do inquérito.
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Em depoimento às autoridades, Neymar negou que tenha sido o responsável pela publicação do vídeo mostrando suas conversas com Najila Trindade e as fotos enviadas pela modelo a ele. Disse que a postagem foi realizada por seu assessor, Alex Bernardo, que acabou assumindo a autoria da publicação no Instagram – o vídeo acabou viralizando.
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Para o professor de direito digital no MBA da FGV, Luis Augusto D’Urso, ouvido pelo UOL, quem deve ser responsabilizado é quem praticou a ação, ainda que Neymar tenha tido ciência da publicação posteriormente em sua rede social.
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“Se eventualmente o Ministério Público entender que houve o crime do 218C do Código Prnal (artigo que trata da divulgação de imagens de nudez, sem o consentimento da vítima) consumado nessa publicação feita supostamente pelo assessor do Neymar, o processo crime deveria ser contra ele, pois quem cometeu o suposto fato criminoso seria o assessor. O autor que causa é o responsável pelo crime. E o Neymar, ao solicitar a postagem, diz que desejava, exclusivamente, esclarecer os fatos. Portanto, não teria contribuído para o fato supostamente criminoso”, analisou o especialista.
Ainda em seu depoimento referente a esse caso, Neymar disse que não teve a intensão de lesionar a vítima, no caso, a modelo Najila Trindade, e que seu único objetivo ao divulgar o vídeo foi dar uma resposta imediata à “acusação que estava sofrendo” – de que teria estuprado a baiana, que acionou a Justiça de São Paulo no dia 31 de maio, alegando ter sido violentada sexualmente pelo atleta no dia 15 de maio, durante um encontro entre os dois num quarto de hotel em Paris.