No ar em Segundo Sol, novela da faixa das 21h da Rede Globo, a atriz Kelzy Ecard, de 53 anos, vem se destacando na pele de Nice, esposa de Agenor (Roberto Bonfim), que sofre com a opressão machista do marido.
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Na trama de João Emanuel Carneiro, Nice vira o jogo após ser contratada por Cacau (Fabiula Nascimento) para trabalhar no seu restaurante, e mesmo sabotada por seu marido, tem mostrado um ótimo desempenho e ganhado a torcida do público, que espera que ela se livre das garras do marido opressor.
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“Nice começou uma nova fase. Pela primeira vez (no capítulo de segunda-feira), ela foi capaz de negar um comando de Agenor. Estou torcendo por essa virada e confiante de que ela não vai recuar. É claro que não é fácil romper essa barreira, já que Nice passou a vida inteira se submetendo a um relacionamento abusivo e tendo a autoestima muito baixa porque o marido fez com que ela acreditasse que não é lá grande coisa”, disse ela em entrevista ao jornal Extra.
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O drama de sua personagem também fez parte de sua vida real. “Há uns anos, eu era vizinha de um casal muito jovem que brigava cotidianamente até chegar à violência física. Acredito que relações abusivas misturam dependência emocional e financeira. Ainda existem mulheres que, por falta de uma formação profissional, encontram no casamento uma maneira de sobreviver, apesar de uma recente pesquisa apontar que 51% dos lares brasileiros são sustentados por mulheres”.
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Ao falar sobre o machismo, a atriz se mostrou confiante na mudança da sociedade. “Tenho muita fé nas novas gerações. Vejo pelo meu filho (Pedro, de 15 anos, fruto do extinto casamento com o diretor de teatro Dudu Sandroni) e pelos amigos dele que há uma consciência de que as meninas têm igual potencial para o mundo que os meninos. Nunca ouvi um comentário do tipo: “menina é mais frágil”. Hoje em dia, também vejo uma participação muito maior dos homens na criação dos filhos. Felizmente, nunca me deparei com uma situação de machismo declarado. No máximo, piadinhas relacionadas a TPM, o que não deixa de ser machismo, claro”.
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