Atriz da Globo, Nicette Bruno fez revelações para Leda Nagle em entrevista que foi publicada no canal da jornalista nesta segunda-feira (30).
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“Eu desde pequena sou artista, com quatro anos eu fui num programa infantil na rádio. Eu queria isso mesmo. Quando eu estava na escola eu brincava de teatrinho. Mas eu não poderia ser só atriz ou só dona de casa e mãe, eu tinha que ser os dois”, declarou.
“Eu sempre tive boa memória, eu tinha memória fotográfica, mas de qualquer maneira eu tenho boa memória, mas eu estudo porque não é só decorar né. Eu agora estou de férias da TV mas não vejo a hora da próxima”, completou.
Além disso, Nicette contou que já recusou papel. “Em ocasião que eu achava que não era meu perfil, raríssimas vezes aconteceu isso. Mas eu deleto. Eu não quero parar de trabalhar, nunca parei, só no primeiro ano dos meus filhos”, disse.
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A atriz falou sobre como lidou com a perda de Paulo Goulart, com quem foi casada durante 60 anos. “O que me deu força foi a espiritualidade. Eu acredito que a vida não começa no berço e termina no túmulo. Ela tem uma continuação. A doutrina espírita me deu muito fortalecimento para esse entendimento, eu tenho uma saudade enorme mas não é aquela dolorosa, pra baixo, mas é uma saudade alegre, que ele está sempre na minha lembrança. Eu tenho tanta certeza que quando chegar minha hora eu vou encontrar com ele, que eu sei que esse é só um período que eu tenho que continuar minha caminhada terrena, realizando meu trabalho sempre, fazendo o que ele gostaria que eu fizesse, continuando com alegria, com força de trabalhar, com meus filhos, netos, bisnetos, e a lembrança dele que sempre fica presente, em todos os momentos. E lembrado de uma forma saudável”, contou.
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“Eu adquiri isso [espiritualidade] estudando mesmo. Há muitos anos atrás quando eu perdi um tio maravilhoso, e eu tive a oportunidade de conhecer a Sociedade de Estudos Espíritas a ter consciência da doutrina, e isso foi me dando suporte, pois foi me dando respostas para meus questionamentos. E eu fiquei espírita, atuante, convicta, fui presidente da Casa da Fraternidade, em São Paulo, onde sou vice até hoje, de atendimento de todas as pessoas que necessitam, isso me fortalece”, relatou.
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Por fim, a intérprete falou sobre os planos para o futuro e revelou que desistiu de tentar um papel que goste mais. “Meu plano é não escolher mais o que eu gostaria de fazer. Porque muitas vezes eu deseja um personagem e sempre uma outra fazia. Quando eu ia ver fulano já vai fazer, eu falava “Ah meu Deus”. Então tá bom, não quero. O próximo trabalho será aquele com o que eu vou me dedicar e que vai me satisfazer como intérprete e trabalhadora. Eu estou aguardando, o que vier eu estou aí”, falou.