Sempre que grandes atitudes são tomadas dentro de uma emissora de TV, acontecem as notícias veiculadas, que são apenas aparentes e as pessoas não devem entender essas notícias exatamente do jeito que são apresentadas. O mais recente caso é a extinção do programa “Tá na Tela”, da Band. A emissora declarou que isso faz parte de uma nova estratégia de programação. Existe, entretanto, muito mais nos bastidores.
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O “Tá na Tela” dava 50 % a mais de audiência do que os programas que eram apresentados ali antes. Dar 50% a mais é uma coisa que ninguém pode desprezar na TV. Muitos, dentro da Band, comemoravam aumento de 10% quando acontecia em algum programa e noticiavam isso. Dizer que vão mudar uma estratégia e acabar com um programa que aumentou 50 % nos números de um determinado horário é, no mínimo, incoerente.
Alguém pode dizer que a emissora quer acabar com este tipo de sensacionalismo. Uai, até hoje não acabaram com o programa do Datena que não faz por esconder que é amigo pessoal de Johnny Saad, dono da emissora. E Datena já fez coisa bem pior em matéria de sensacionalismo. Datena não escondia seu descontentamento dentro da emissora pelo fato de o “Tá na Tela” mostrar notícias antes dele. O programa de Bacci acabava sendo uma anteposição do Datena, e isso deixava muita gente chateada com o que acontecia, mesmo porque, por bastante tempo, o “Tá na Tela” teve audiência superior a de Datena. Então dizer que o “Tá na Tela’ foi tirado do ar por ser sensacionalista é acreditar que o Datena não é sensacionalista.
Nisso tudo quem sai prejudicado comercialmente é o apresentador do programa que foi contratado com cláusulas contratuais que lhe garantiam bom cachê por merchandising exibido em seu programa. E o horário da tarde é o mais caro para merchandising.
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Colocar o apresentador da tarde no horário da manhã, no qual sequer pode existir merchandising, é prejudicar o trabalhador em seu contrato original de trabalho e seus dividendos. Mas o que está feito está feito, e se o contrato de trabalho não garantia horário de trabalho, errou quem montou o contrato.
Texto: James Akel
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