No ar em Orgulho e Paixão, Chandelly Braz fala sobre personagem feminista: ‘Precisamos permanecer na luta’

(Foto: João Miguel Júnior/Gshow)

Mariana (Chandelly Braz) (Foto: Globo/João Miguel Júnior)

Mariana (Chandelly Braz)
(Foto: Globo/João Miguel Júnior)

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Vivendo Mariana Benedito em Orgulho e Paixão, Chandelly Braz falou sobre seu personagem.

“A Mariana é 30 mil vezes mais aventureira do que eu. E é mais interessante também. Ela gosta de viver fortes emoções, eu prefiro as aventuras que um bom filme me proporciona, sem precisar sair de casa (risos)”, declara em entrevista ao Notícias da TV.

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“Eu venho de uma família de quatro irmãos e fui a única que saí de casa, mudei de cidade para ser atriz, só vejo meus parentes uma vez por ano. Acho que não deixa de ser uma aventura”, explica Chandelly, que viveu em Pernambuco.

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“Então, se fosse para comparar minha família com a da Mariana, talvez eu seja a irmã aventureira mesmo. Mas eu sou capricorniana com ascendente em Touro, dois signos do elemento Terra, fico com os pés no chão. Até tenho um lado mais intenso, mas sei que andar de moto, por exemplo, não é comigo, não”, comenta.

Ela comentou sobre o estilo de Mariana. “O que eu gosto na personagem é que ela não espera as coisas acontecerem, ela vai atrás. É uma mulher que se veste de homem para correr de moto, que faz coisas totalmente erradas para o padrão da época. Isso é um passo muito maior do que as pernas dela. Eu defino a Mariana como uma faísca”, diz.

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Chandelly comenta que alguns diálogos da personagem são difíceis de dizer. “Estou aprendendo muito com a Mariana porque, às vezes, nós gravamos uma cena e eu preciso falar ou ouvir algo que hoje soa completamente absurdo. Acho muito difícil dizer certas coisas. Mas aí respiro fundo e lembro que era 1910, o discurso da época era bem diferente”, revela a atriz.

“Casamento não é nem um pouco indispensável. O que eu considero indispensável para as mulheres é tudo aquilo que elas desejam para si. Quer casar, case; quer ter filhos, tenha. Não quer, tudo bem também”, opina.

“Também acho que é indispensável lutar. Nós não podemos nos abster da luta por nossos direitos. Nem achar que conquistar o que temos hoje foi fácil, porque não foi. Mulheres muito fortes foram muito censuradas e passaram maus bocados para que hoje eu possa usar uma minissaia. Então, precisamos permanecer na luta”, conclui.

Formado em jornalismo, fui um dos principais jornalistas do TV Foco, no qual permaneci por longos anos cobrindo celebridades, TV, análises e tudo que rola no mundo da TV. Amo me apaixonar e acompanhar tudo que rola dentro e fora da telinha e levar ao público tudo em detalhes com bastante credibilidade e forte apuração jornalística.

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