Uma das protagonistas da próxima novela das nove, Segundo Sol, a atriz Deborah Secco resolveu revelar, em entrevista ao jornal O Globo, que, como todas as mulheres, já sofreu assédio, mas não até as últimas consequências.
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Mas há sempre um certo ‘vamos ver se cola’. Isso incomoda. Você não pode brigar se é no local de trabalho, fica numa saia justa”, declara.
Ainda na conversa, ela relembrou o fato de ter virado notícia por trair, mas não foi capa dos jornais quando foi traída. “Não disse que é legal [trair]. Olha que triste, uma pessoa como eu, que não tinha força para me livrar de relacionamentos abusivos, que precisava se apaixonar por outra pessoa para terminar o relacionamento e se livrar do abusador. Ou seja, vivi muitos relacionamentos abusivos. E para ter outro alguém precisava trair. Dei essa declaração quase como um serviço social”, discursa.
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“Eu me sentia acuada, com medo daqueles homens, com medo de apanhar, eles diziam que a minha vida iria acabar se me separasse. Você fica acuada até outra pessoa dizer: ‘Não é nada disso, vem comigo’. Olha que triste, tive uma vida inteira assim. E que bom que chegou ao fim, vi o quanto estava errada, trabalhei isso na terapia”, conta a atriz. Deborah faz análise há 12 anos.
Ela afirmou também que não entenderam a mensagem dela sobre a desigualdade de gênero. Deborah foi acusada de ser machista quando distorceram uma declaração sobre sexo entre mulheres e seus maridos.
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“O que falei é que sou preguiçosa para malhar, acordar cedo, levar minha filha ao colégio e até para fazer sexo, às vezes. Meu conselho para mulheres casadas e preguiçosas como eu é ‘faça sexo com seu marido’. Depois que começa fica uma delícia. É só esse start”, explica.
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A atriz diz que é mais “preguiçosa” porque tem pressão baixa e que prefere ficar deitada, sempre que pode. “Ninguém é obrigada a nada. Se não está com vontade, está com dor, não precisa fazer sexo. Eu só disse que a minha inércia é ruim para mim”, esclarece.