Entenda o porquê fezes de rato e barata presentes em biscoito, molho, café e até orégano podem estar na despensa da sua casa hoje
Você sabia que alguns produtos que podem estar na despensa da sua casa possuem fezes de rato, barata e até mesmo outros fragmentos nojentos? Bom, produtos como biscoitos, molhos, café e até mesmo orégano, podem conter algumas matérias estranhas e você precisa saber o porquê disso e se faz mal para a sua saúde e da sua família.
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é o órgão responsável por realizar a averiguação de todos os produtos, desde a sua fabricação, até a comercialização, e quando identificam algum erro, rapidamente emitem um alerta, mas nem sempre algo nojento como pelos ou fezes de roedores são proibidos.
A vigilância Sanitária tem uma tolerância limite, prevista por lei da presença de pelos de rato e também fragmentos de baratas, moscas, formigas e outros insetos, já que em um limite isso não causa problema nenhum para a saúde. Tudo esta na RDC 14/2014 da Anvisa, onde fala sobre a tolerância da presença de matérias estranhas em alimentos e bebidas.
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Para se ter uma ideia, em molhos de tomate é permitido ter um fragmento de pelo de rato e dez fragmentos de insetos a cada 100g do produto. Em biscoitos, esse número é ainda maior, já que pode ter 1 fragmento de insetos a cada grama. Nos cafés torrados e moídos, o limite estabelecido pela Anvisa é de até 60 fragmentos de insetos a cada 25g.
Em um saquinho de orégano de 10 gramas é permitido até 20 fragmentos de insetos. A especialista em legislação, Ingrid Schmidt-Hebbel, durante uma entrevista ao ‘Uol’, comentou sobre a presença desses animais: “Isso se deve ao fato dos insetos e outros animais habitarem as lavouras e serem ‘carregados’ no momento da colheita”.
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Apesar de parecer nojento, ela afirma que quando estão dentro do limite estabelecido, não causam nenhum problema para a saúde: “Os alimentos [como o biscoito] são submetidos a processos que elevam sua temperatura, o que ajuda a matar a maioria dos micro-organismos”. Sendo assim, esses fragmentos, como pelo de rato e pedaços de insetos, nas quantidades estabelecidas não trazem danos a saúde.
Como fazer uma denúncia para a Anvisa?
Fazer uma denúncia para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) envolve seguir alguns passos específicos. Aqui estão as orientações gerais para realizar uma denúncia:
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- Acesse o Portal da Anvisa: Vá para o site oficial da Anvisa (www.gov.br/anvisa) e procure a seção destinada a denúncias. Geralmente, há uma área específica para esse fim.
- Escolha o tipo de denúncia: Identifique a categoria da sua denúncia. A Anvisa lida com diversos setores, como alimentos, medicamentos, produtos para a saúde, vigilância sanitária em portos, aeroportos e fronteiras, entre outros. Escolha a categoria mais adequada à sua situação.
- Preencha o formulário: Complete o formulário de denúncia com o máximo de informações possível. Forneça detalhes precisos sobre o ocorrido, incluindo data, local, descrição do problema e, se possível, dados sobre os produtos ou serviços envolvidos.
- Mantenha o anonimato, se desejado: Se preferir, a maioria dos formulários de denúncia permite que você mantenha seu anonimato. No entanto, fornecer suas informações de contato pode ser útil para a Anvisa entrar em contato com você, se necessário.
- Anexe documentos, se disponíveis: Se houver documentos relevantes, como fotos, vídeos ou outros registros, anexe-os à sua denúncia para fornecer evidências adicionais.
- Revise e envie: Antes de enviar a denúncia, revise todas as informações fornecidas para garantir precisão e clareza. Depois, envie o formulário.
- Acompanhe o processo, se possível: Algumas plataformas fornecem um número de protocolo ou alguma forma de acompanhamento da denúncia. Anote essas informações para referência futura.
Lembre-se de que fazer uma denúncia à Anvisa é uma maneira importante de contribuir para a segurança e qualidade dos produtos e serviços relacionados à saúde. Caso não encontre as informações necessárias no site, entre em contato diretamente com a Anvisa por telefone para obter orientações adicionais.
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