Dom Pedro II se declara para o Brasil antes de morrer no último capítulo de Nos Tempos do Imperador
Esta sexta-feira, 04 de fevereiro, será marcada na Globo pela exibição do último capítulo de Nos Tempos do Imperador. Há um fato sobre o desfecho de Dom Pedro II (Selton Mello), algo que não é desconhecido do público. Afinal de contas, a própria história real contou. O imperador morre.
Mas, você se lembra como é que isto acontece?
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Os fatos da novela de Alessandro Marson e Thereza Falcão terminam em 1870. Após a partida de Caxias (Jackson Antunes) da guerra, após ser condecorado Duque, Dom Pedro II enviará o genro Gastão (Daniel Torres) para prender Solano López (Roberto Birindelli).
A derrota do paraguaio será inevitável após um genocídio. Para se ter uma ideia foram 280 mil vítimas. O Paraguai foi dizimado e ainda perdeu território para Brasil, Uruguai e Argentina. Enfim, todavia, Solano será morto em combate.
Dom Pedro II sairá vitorioso da guerra e com o tempo se ausentará cada vez mais para que Isabel (Giulia Gayoso) assuma o trono. Enquanto Nos Tempos do Imperador for mostrando o que acontecerá com os outros personagens, as últimas cenas, com certeza, serão narradas por Pedro.
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O FIM DA MONARQUIA
A família imperial levou um golpe de estado dos republicanos, os contrários a monarquia proclamaram a República. Isto aconteceu em 15 de novembro de 1889, dois dias depois Dom Pedro II e a família foram obrigados a deixar o Brasil.
Pedro chegou em Portugal, mas conforme os anos se passaram se instalou mesmo em Paris onde vivia de hotel em hotel de forma até que modesta. Com o tempo, ele sofreu com as perdas de Leopoldina (Bruna Griphao) [1871], Teresa Cristina (Leticia Sabatella) [1889] e Luísa (Mariana Ximenes) [1891].
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Entre os talentos do ex-imperador estava a poesia e por meio dela Pedro escreveu Terra do Brasil.
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Em Nos Tempos do Imperador, o filho da imperatriz Leopoldina (Letícia Colin) [Novo Mundo] recitará antes de sua partida no dia 5 de dezembro de 1891:
“Perdida é para mim toda a esperança de voltar ao Brasil, de lá me veio um punhado de terra e é nesta creio, brando será meu sono e sem tardança. Ó doce pátria, sonharei contigo! Sereno aguardarei no meu jazigo a Justiça de Deus na voz da história“