O ex-âncora do SP2 e do Jornal da Globo contou que a redação ficou em choque ao saber do seu adeus
Carlos Tramontina, um dos maiores jornalistas do Brasil pegou todos de surpresa quando comunicou sua saída da Globo aos 66 anos, em abril de 22, após 44 anos como contratado da emissora.
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A demissão do jornalista surpreendeu até mesmo os colegas do ex-apresentador do SP2, que contou sobre sua despedida na redação em entrevista ao ‘Programa de Todos os Programas’ do R7.
“Eu digo pra você que a minha saída vou absolutamente tranquila, conversada. O público ficou muito surpreso naquela noite. Mas naquele momento que eu me despedi do jornal, eu decidi com a direção. ‘Eu quero fazer o carnaval, eu quero fazer a apuração e eu quero fazer o SPTV na última noite’. Ninguém apresentou um telejornal quando ia sair da emissora, em nenhum lugar, eu desconheço“, iniciou Tramontina, citando a liberdade que teve da direção.
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“Eu acertei com a direção, no dia a minha diretora perguntou: ‘Tá tudo bem Tramonta?’. Eu falei: ‘Não tá fácil, mas tá tudo bem e eu vou fazer o jornal na boa’. Fiz a apuração durante 3 horas, com recorde de audiência, fiz o jornal e me despedi como eu quis“, relembrou ele.
“No momento que eu encerrei e disse boa noite, mas não disse até amanhã, imediatamente a direção do jornalismo soltou uma nota oficial e eu no mesmo instante, conforme estava estava combinado soltei uma nota nas redes sociais“, seguiu o jornalista, dizendo que tudo já estava combinado há cerca de um mês.
“Foi difícil, angustiante, trabalhar um mês, fazer planejamento e ninguém sabia, nada, não vazou”, comemorou o veterano. “Como foi o dia da despedida? Como não vazou na redação?”, indagou Flávio Ricco, apresentador do R7. “Nem na redação. Aqui em São Paulo só duas pessoas sabiam: A diretora de jornalismo e o chefe de redação”, afirmou Tramontina.
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“Quando você saiu do estúdio o que virou aquela redação?”, questionou o colunista. “A redação estava de pé, boquiaberta. Atônita. Eram dezenas e dezenas de colegas me esperando e foi muito emocionante. Eu subi numa cadeira pra falar pra todos eles, pra pedir desculpa por aquilo que tinha acabado de ocorrer e que eu não podia contar. Mas foi uma emoção, uma comoção e abraços, beijos e choro. Eu tenho muitos amigos lá“, concluiu o ex-Global, emocionado ao relembrar o último dia de trabalho na Platinada.
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