INSS tem reviravolta quanto ao 14º salário e brasileiros ficam apreensivos
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Inclusive, durante o período mais crítico da pandemia da Covid-19, uma das poucas medidas voltadas à esse grupo foi a antecipação do 13º salário para o primeiro semestre, já que normalmente ele é liberado no fim do ano.
Apesar de auxiliar cerca de 36 milhões de pessoas em um momento de crise, a decisão também causou uma certa polêmica. Isso porque esses cidadãos ficaram, de certa forma, financeiramente desamparados perto do Natal, afinal eles contam com essa gratificação para garantir as festas natalinas.
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Medida emergente
Afim de resolver a questão, o deputado Pompeo de Mattos apresentou um projeto de lei que prevê a criação do 14º salário do INSS. A proposta era liberar uma parcela de até dois salários mínimos para todos os segurados.
Se fosse aprovado agora, cada beneficiário que geralmente recebe até um salário mínimo teria direito a R$ 1.302 adicionais para contar no fim do ano. Para os demais, o pagamento teria limite de dois pisos nacionais, ou R$ 2.604 atualmente, conforme previsto em proposta.
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A grande questão disso, é que o projeto foi apresentado em agosto de 2020, quando a pandemia estava na sua pior fase e a crise sanitária assolava o país de diversas formas.
Com o passar do tempo, o 14º salário foi perdendo força e apoio na Câmara dos Deputados, e desde agosto de 2022 não passa por nenhuma atualização quanto ao andamento do projeto.
O mais próximo que chegou de ser votado foi no ano passado, mas o presidente da Câmara, Arthur Lira, submeteu o texto à análise de uma comissão especial. Assim, todas as aprovações que ele já havia recebido foram sumariamente descartadas.
Mas afinal ainda resta esperança?
Mesmo com a reviravolta, muitos aposentados e pensionistas ainda acreditavam na possibilidade de aprovação do 14º salário, mas infelizmente essa esperança caiu por terra
Em uma entrevista recente, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, afirmou que tal benefício não será liberado
“Já o 14º é mais difícil porque é um peso muito alto. Não posso agarrar os céus com as mãos. Tenho uma realidade muito difícil. Não podemos fazer tudo ao mesmo tempo porque senão o governo não aguenta” – Afirmou ele
Considerando a fala do ministro, é possível afirmar que as chances do abono extra sair do papel são praticamente nulas.