Nova greve geral pode ocorrer no Metrô de São Paulo e CPTM
Quem acompanha frequentemente as notícias nos jornais deve estar ciente da situação que vem acontecendo relacionada ao Metrô de São Paulo. Os funcionários estão realizando uma série de protestos, e até organizando greve geral, para impedir os planos que o governo estadual tem de privatizar e terceirizar linhas do metrô.
Para quem não se recorda, no dia 3 de outubro, os metroviários realizaram uma greve do metrô São Paulo, que durou 24 horas. Junto a eles, também paralisaram as atividades no dia os trabalhadores da Sabesp e da CPTM. Eles se reuniram em uma assembleia realizada na segunda-feira, 30 de outubro, e marcaram uma nova greve unificada.
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Participaram da reunião representantes dos professores estaduais de São Paulo, da Fundação Casa, do Centro Paulo Souza e dos profissionais da Saúde do estado, que também decidiram aderir ao ato unificado. Segundo informações do portal Metrô CPTM, pode ocorrer uma nova greve conjunta de seus funcionários no dia 28 de novembro.
A data foi revelada pela presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa, em um post em rede social. “28/11: UNIFICOU E VAI SER MAIOR! Representantes dos sindicatos do Metrô, CPTM, Sabesp, Apeoesp, SindSaude, Centro Paulo Souza e Fundação CASA se reuniram hj e decidiram: CONSTRUIR UMA GREVE UNIFICADA CONTRA AS PRIVATIZAÇÕES, TERCEIRIZAÇÕES, DEMISSÕES E CORTES NA EDUCAÇÃO!”, diz o post.
O que disse a presidente do sindicato?
Além de tentar impedir as licitações de terceirização de serviços, a entidade estuda ações para protestar contra a demissão de nove funcionários por conta da paralisação surpresa no dia 12 de outubro. Durante a assembleia, Camila Lisboa alertou sobre uma reportagem da TV Record que afirmava que a greve estava marcada.
Segundo ela, a decisão de paralisação será informada pelo sindicato caso seja aprovada pelos filiados e que não há qualquer greve marcada no momento. Ou seja, os próximos dias serão decisivos para saber se as novas paralisações realmente irão acontecer. Diante de tudo isso, quem fica preocupada é a população que depende do transporte.
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