César Tralli paralisou o país com notícia que caiu como verdadeira bomba no setor de saúde suplementar
E na edição do Jornal Hoje, que foi ao ar no dia 04 de junho de 2024, César Tralli trouxe uma notícia que caiu como uma verdadeira bomba no colo de quem depende de saúde suplementar, ou seja, os planos de saúde como os da Amil, Unimed e mais …
De acordo com uma nova regra da ANS, que aliás foi aprovada naquele mesmo dia (por unanimidade) a fixação do limite de reajuste anual agora será de 6,91% para planos de saúde individuais e familiares:
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“A Agência Nacional de Saúde Suplementar, a ANS, aprovou hoje o reajuste máximo dos preços dos planos de saúde”
Em seguida ele pediu por meio de um link para que a repórter Rita Yoshimine desse mais detalhes sobre essa nova regra:
“Vai pesar no bolso das famílias que tem condições de pagar por um plano ainda?” – Indagou ele
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Por dentro do assunto
De fato, segundo informações trazidas na reportagem, esse reajuste afeta diretamente os contratos individuais com mais de 8 milhões consumidores.
De acordo com a Agência Brasil, cerca de 16% dos 51 milhões dos beneficiários de planos de saúde no Brasil.
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O Índice de Reajuste de Planos Individuais (IRPI) foi calculado com base em uma fórmula adotada pela ANS desde 2019, que estipula o índice como resultado de 80% do Índice de Variação de Despesas Assistenciais (calculado pela agência com os dados contábeis do setor) e de 20% do IPCA (calculado pelo IBGE) relacionado ao setor de saúde suplementar.
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Este reajuste poderá ser aplicado em planos contratados no período de maio de 2024 a abril de 2025, no mês de aniversário do contrato.
Para os contratos com aniversário entre maio e julho, será autorizada a cobrança retroativa referente a esses meses.
O diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello, destaca que o índice reflete a variação das despesas assistenciais ocorridas em 2023 em comparação com as despesas assistenciais de 2022 dos beneficiários de planos de saúde individuais e familiares:
“Quando falamos de planos de saúde, a variação de despesas está diretamente associada à variação de custos dos procedimentos e à frequência de utilização dos serviços de saúde”
As despesas assistenciais per capita nos planos individuais tiveram crescimento de 10,16% em 2023 em comparação ao ano anterior.
Segundo a ANS, essa variação reflete o aumento dos preços dos serviços e insumos de saúde, bem como aumento no padrão de consumo de serviços de saúde associado a incorporações no rol de procedimentos da saúde suplementar.
Em suma, esse aumento dos planos poderá ser o dobro da inflação medida em um ano.
De acordo com o G1, nos 12 meses encerrados em abril, por exemplo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou acumulado em 3,69%.
Vale destacar, no entanto, que além da inflação, o valor final do plano de saúde também é impactado por fatores como o aumento ou queda da frequência de uso do plano de saúde e os custos dos serviços médicos e dos insumos, como produtos e equipamentos médicos.
Como o consumidor pode se informar sobre planos de saúde?
A ANS mantém um guia na sua página na internet, onde o consumidor pode pesquisar todos os planos de saúde comercializados no país.
A ANS oferece os seguintes canais para reclamações sobre irregularidades e dificuldades de atendimento:
- Disque ANS: 0800 701 9656
- Fale Conosco: através do site oficial GOV
- Central de Atendimento a Deficientes Auditivos: 0800 021 2105