Após Uber ameaçar sair de cidade, 3 aplicativos de mobilidade urbana estão surgindo para tomar conta do espaço
A Uber é mundialmente conhecida como uma das plataformas de mobilidade urbana mais segura e eficiente.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Ela que surgiu pela primeira vez em 2009, na cidade de São Francisco, Estados Unidos, ela está em aproximadamente 70 países e 10.500 cidades em todo o mundo.
Fora isso, conforme exposto pelo próprio site da empresa, ela possui cerca e 50 milhões de usuários ativos mensais e 6 milhões de motoristas e entregadores ativos aonde opera.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Porém, após uma nova lei, a mesma está ameaçando sair de uma cidade após uma nova lei entrar em vigor na cidade de Minneapolis, Estados Unidos.
De acordo com o portal 55 Content, apesar desse fato 3 novas empresas de transporte compartilhado, Moov, Wridz e MyWeels, foram oficialmente autorizadas a operar na cidade e tomar esse lugar que de forma iminente será deixado pela Uber.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Em breve
Conforme exposto pelo jornal local Sahan Journal, elas planejam iniciar suas operações agora em maio, mesmo em meio a essas turbulências causadas pela lei no setor.
O decreto em questão envolve um salário mínimo pois visa aumentar a remuneração dos motoristas, estabelecendo um novo padrão para os pagamentos:
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
- US$ 1,40 por milha e 51 centavos por minuto;
- 1 mínimo de US$ 5, o que for maior, por tempo gasto transportando passageiros dentro dos limites da cidade
No entanto, a conversa sobre a compensação dos motoristas tomou um novo rumo.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Os legisladores estaduais propuseram uma formulação alternativa de pagamento que inclui US$ 1,27 por milha e 49 centavos por minuto.
O que acabou provocando uma expansão da ameaça de saída da Lyft para todo o estado de Minnesota e levou a Uber a expressar sua decepção com o andamento das decisões legislativas.
Preparando o terreno
A decisão de aumentar a compensação dos motoristas acabou gerando uma série de debates na esfera local.
O que culminou em um decreto da Câmara Municipal de Minneapolis que inicialmente estabeleceu 1º de maio como a data de início para os novos pagamentos.
No entanto, a implementação foi adiada para 1º de julho para dar mais tempo e as recém chegadas plataformas consigam se estabelecer e os legisladores estaduais finalizem seu projeto de lei sobre o assunto.
Enquanto isso, as empresas emergentes estão se mobilizando para começar suas operações.
A Moov, por exemplo, ainda está em busca de financiamento e precisa completar a entrega de taxas e certificados de seguro necessários.
Por outro lado, a MyWeels, liderada por Elam Baer, já concluiu esses trâmites e está pronta para lançar seu aplicativo e iniciar os serviços imediatamente após os testes finais com seus motoristas.
Já a Wridz, que está aprovada, planeja iniciar o recrutamento de motoristas em Minneapolis com o objetivo de lançar seus serviços nesta semana de 12 de maio.
O que diz a Uber sobre a nova legislação de Minneapolis?
Ainda de acordo com o portal mencionado, a Uber como demais empresas de transporte defendem que esses trabalhadores não são contratados e lutam para que continuem como independentes.
Segundo matéria publicada pela revista “Exame”, os advogados da Uber já se pronunciaram e disseram que se houver, de fato, essa mudança, “não fará mais sentido para o aplicativo continuar no estado”
A matéria ainda explica que a Uber e a Lyft não acreditam que os motoristas parceiros devem ser contratados da empresa, uma vez que há a flexibilidade do trabalho e muitos utilizam outras plataformas ao mesmo tempo.
Enquanto isso, os defensores do novo modelo de trabalho, acreditam que as empresas são responsáveis pelas condições de trabalho dos motoristas.
Em Nova York, a Uber e a Lyft concluíram um acordo no valor de 328 milhões de dólares para solucionar alegações de atrasos nos pagamentos aos motoristas, e há mais debates sobre o tema em outras áreas dos Estados Unidos.