Rivais das grandes montadores entra em vigor com adeus a moto populares devido a nova lei de trânsito
Uma lei de trânsito em vigor desde 2023 atinge diretamente moto rivais da Honda e Yamaha com algo que atinge também os clientes.
De acordo com informações do Web Motors, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas Ciclomotores Motonetas Bicicletas e Similares (Abraciclo) fez uma reunião virtual com a imprensa onde um dos assuntos abordados no evento foi o início da Fase M5 do Programa de Controle de Poluição por Motocicletas, Motociclos e Ciclomotores (Promot).
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Alinhado à norma Euro 5, o Promot M5 entrou em vigor no dia 1ºde janeiro e trouxe novidades. Estabelece novos limites de emissões, introduz limites para emissões de aldeídos e de hidrocarbonetos não metano (NMHC) – que compreendem os HC totais (THC) menos a parcela de metano (CH4) – e ainda exige redução de 50% na emissão de monóxido de carbono (de dois quilos para um quilo por quilômetro rodado).
Além disso, também passa a exigir uma “novidade tecnológica”: que as motos tenham o chamado On Board Diagnosis (OBD). Na prática, é uma luzinha de alerta indicando alguma anomalia no conjunto alimentação/motor, que possa levar a inconformidades nas emissões.
Com essas exigências, as motos zero-quilômetro alimentadas por carburadores finalmente devem ser extintas no Brasil. Na prática, já são pouquíssimas. Todas as motos feitas pelas marcas associadas à Abraciclo, por exemplo, já são injetadas.
As motos com carburador até poderiam sobreviver. Mas as mudanças que teriam que sofrer para se adequar à nova legislação exigiriam investimentos inviáveis. Além disso, ficariam com o desempenho prejudicado, por conta das restrições nas emissões. Ou seja, em breve não haverá mais nenhuma moto com carburador zero-quilômetro à venda no país.
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Segundo dados da Abraciclo, o país produziu, em 2022, 1,43 milhão de motocicletas. Um volume 18,2% superior às 1,19 milhão de unidades feitas no ano anterior. Os emplacamentos chegaram a 1,36 milhão, ou 17,7% a mais que os 1,15 milhão de 2021 – a diferença para a produção entra na conta de exportações, entre outros.
A entidade destacou que as regiões brasileiras com maior volume de negócios foram, pela ordem, Sudeste, Nordeste, Norte, Sul, Centro-Oeste.
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QUANTAS MOTOS FORAM VENDIDAS ESSE ANO?
O mercado de motocicletas no Brasil iniciou 2024 com um desempenho impressionante. Nos primeiros seis meses do ano, as vendas de motos dispararam, alcançando a marca de 932.940 unidades vendidas.
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A Yamaha divulgou os resultados financeiros do ano fiscal, que encerrou em dezembro de 2023. Segundo a empresa, as vendas resultaram em 2.414.800 milhões de ienes, referente ao total de 4,96 milhões de motos fabricadas no ano passado.