Extinção de pedágio em SP: Novo decreto anunciado baixa facão em cancelas e deixa motoristas em alerta

Fim das cancelas: Decreto exige revolução no sistema de pedágio em SP e causa reações e debates adversos

E nesta última quinta-feira, um novo decreto do governo de São Paulo se opôs à implementação dos pedágios eletrônicos Free Flow em diversas rodovias do estado até 2025, baixando assim um “facão” nas cancelas, mesmo que sejam virtuais, em São Paulo-SP.

É certo que a medida busca modernizar a arrecadação e eliminar as tradicionais praças de pedágio.

No entanto, a opinião está bem dividida entre autoridades e motoristas.

Assim, o deputado estadual Dirceu Dalben (Cidadania) acionou o governador Tarcísio de Freitas e solicitou a suspensão imediata da instalação de pórticos de cobrança na rodovia Luiz de Queiroz (SP-304).

Sendo assim, a partir de informações obtidas pelo portal Gazeta SP, a equipe especializada em serviços e tributos do TV Foco traz abaixo os desdobramentos dessas decisões e os impactos na vida dos motoristas.

Oposição ao pedágio na SP-304.

A rodovia Luiz de Queiroz (SP-304), que atravessa os municípios de Americana, Santa Bárbara d’Oeste e Piracicaba, está entre os trechos incluídos na concessão da Rota Mogiana, atualmente em fase de consulta pública.

Mas, a possível instalação de pedágios sem cancelamentos na via preocupa prefeitos, lideranças e motoristas.

Em resposta, o deputado Dirceu Dalben argumenta que a medida traz impactos negativos à mobilidade e à economia da região.

Impactos apontados pela oposição:

No documento enviado ao governo estadual, Dalben destaca três questões principais:

• Aumento de custos para motoristas – A instalação dos pedágios onera os condutores que utilizam a via com frequência, elevando o custo do deslocamento diário.

• Sobrecarregamento do trânsito urbano – Com a cobrança, os motoristas podem buscar rotas alternativas dentro das cidades, aumentando o tráfego nas vias municipais.

• Impacto na mobilidade regional – A SP-304 é essencial para a ligação entre Americana, Santa Bárbara d’Oeste e Piracicaba, e as mudanças podem afetar a logística local.

“O trânsito nas ruas e avenidas das cidades será severamente impactado” – Alerta o deputado.

Quais são os próximos passos para a concessão da Rota Mogiana?

O projeto de concessão da Rota Mogiana prevê melhorias em 385 quilômetros de rodovias do interior paulista, com um investimento total estimado de R$ 6 bilhões.

Segundo o governo, as intervenções serão fundamentais para a mobilidade dos municípios atendidos.

Para que a proposta seja concretizada, a concessão ainda precisa passar pela fase de consulta pública, em que sugestões e críticas serão avaliadas.

Após essa etapa, o governo estadual deverá formalizar os contratos de concessão e definir os locais exatos de instalação dos pedágios.

A participação de lideranças políticas e da população no debate será essencial para equilibrar os benefícios das melhorias viárias com os impactos econômicos sobre os usuários.

A concessão incluirá trechos das rodovias SP-135, SP-215, SP-304, SP-333, SP-338, SP-340, SP-344, SP-346, SP-350, e SPI-225/342, beneficiando os municípios:

• Águaí
• Americana
• Cajuru
• Casa Branca
• Cravinhos
• Espírito Santo do Pinhal
• Estiva Gerbi
• Itobi
• Mococa
• Mogi Guaçu
• Piracicaba
• Ribeirão Preto
• Santa Bárbara d’Oeste
• Santa Cruz da Esperança
• Santo Antônio do Jardim
• São João da Boa Vista
• São José do Rio Pardo
• Serrana
• Vargem Grande do Sul

Conclusões:

Em suma, o decreto estadual prevê a instalação de pedágios eletrônicos Free Flow em rodovias paulistas até 2025. No entanto, o fato gerou oposição política.

O deputado Dirceu Dalben pediu ao governador Tarcísio de Freitas a suspensão dos pórticos na SP-304, alegando impacto financeiro e aumento do trânsito urbano.

Por fim, o projeto, parte da concessão da Rota Mogiana, ainda passa por consulta pública antes da decisão final.

Mas, para mais informações sobre esse e demais decretos, clique aqui*.