Nubank, Inter e+ sem chão: O fim de banco digital gigantesco no Brasil após anos e correntistas em choque

Se surpreenda ao saber tudo sobre o fim de um banco digital gigantesco no Brasil após anos de atividades e que deixou o Nubank, Inter e muito mais sem chão

Como é do conhecimento de todos, os bancos digitais estão dominando o mercado financeiro na atualidade. No entanto, o mercado financeiro é um ramo muito volátil, onde de repente, uma instituição que ia bem, pode lacrar as portas. Inclusive, um banco digital gigantesco teve seu fim cravado no Brasil após anos de atividades, e deixou seu correntistas em choque. A seguir, confira todos os detalhes sobre o encerramento da Fintech que deixou o Nubank, Inter e mais sem chão.

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Estamos falando do banco digital N26, que declarou em um comunicado no dia 7 de novembro de 2023 que encerraria suas operações no Brasil. Segundo informações do portal ‘Finisiders Brasil’, a fintech informou em um comunicado aos clientes que a saída do país se deva em razão da decisão de focar no mercado europeu, onde atua em 24 mercados no continente. Destacando que a empresa é alemã e surgiu em 2013.

“Nosso maior propósito sempre foi trazer maior saúde financeira para os brasileiros. Esperamos que nossos esforços em priorizar o bem estar dos clientes, com um pouco menos de fin e um pouco mais de care, tenham sido bem sucedidos. Torcemos para que vocês continuem buscando serviços e produtos que escutem vocês e que colaborem para que vocês tenham hoje, e no futuro, uma melhor relação com o dinheiro”, disse a instituição em post no Linkedin.

O aplicativo da fintech funcionou somente até o dia 7 de dezembro, onde a N26 instruiu que os clientes fizessem uma limpa no seu saldo em sua conta e realizasse o pagamento de suas faturas em aberto dos cartões de crédito. Assim, deixando os clientes livres para conhecerem outros bancos digitais. Vale dizer que a instituição chegou ao país bem quando o mercado das instituições digitai estavam em alta.

No mundo, o N26 tem mais de 8 milhões de clientes, divididos entre 24 países. Em setembro de 2023, o banco tinha cerca de 49 mil usuários ativos no Brasil, um número menor comprado ao ano anterior, com menos 39% de clientes. Disputando com o Nubank, que atingiu 85 milhões de clientes no país, naquela época, e o Inter, perto dos 30 milhões. Vale dizer que, essas duas últimas instituições se viram sem chão com o fim do N26, isso porque sempre pode existir a possibilidade de cair, ou perder para uma concorrência maior.

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Vale destacar que, a operação se concretizou no dia 18 de dezembro de 2023, data em que as contas foram canceladas automaticamente. A instituição havia chegado ao país em 2019, com uma fila enorme de clientes para atender, no entanto, seu plano não foi como o esperado. Atualmente, ao abrir o site brasileiros da instituição, há apenas um aviso sobre o encerramento.

Quando os bancos digitais surgiram no Brasil?

Segundo as informações disponibilizadas pelo ‘Gran’, no Brasil, os primeiros bancos digitais foram lançados em 2016:

• Original
• Neon
• Inter

Só no ano de 2017 que o Nubank lançou a sua conta digital, até então a empresa oferecia apenas cartões de crédito. Esses diversos bancos digitais surgiram a partir de uma regulamentação do Conselho Monetário Nacional (CMN) do Ministério da Fazenda e do Banco Central do Brasil (BCB).

Em geral, a principal norma reguladora é a resolução nº 4.656/2018. Além disso, no Brasil, os principais responsáveis pela fiscalização de todos os bancos digitais ou não são o próprio Banco Central (BC) e o Sistema Financeiro Nacional (SFN). Esses órgãos são responsáveis por legislar, regular e normatizar sobre o tema.