“Nunca tive Natal em casa”, revela Erasmo Carlos no Faustão
25/12/2017 às 0h16
Ícone da música e da TV brasileira nos anos 60, o cantor Erasmo Carlos continua bastante na ativa, a exemplo de seu ex companheiro, Roberto. O cantor pôde relembrar os velhos domingos de Jovem Guarda no quadro Ding-Dong, do Domingão do Faustão.
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Véspera de Natal, o veterano fez uma revelação bastante triste sobre essa época do ano. Erasmo nunca teve Natal em casa durante a infância, e só conseguiu tal feito com sua própria família. Por isso, considera a data como uma “alegria triste”.
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“Nunca tive natal na minha casa, sempre passei na casa dos outros até os anos 70. Só em 1971 consegui reunir minha família, o que faço até hoje. É um momento de discussão, de saber se a gente está se conduzindo bem, se o amor da gente está se dando bastante ou não”, disse.
Erasmo também falou sobre a situação política do país: “Antes havia esperança, hoje nem todos têm esperança e isso é muito triste. Se a gente não tiver esperança no ser humano, não adianta estar vivo. Se a gente não mudar o país que é nosso, ninguém vai mudar pela gente”.
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LUIS MIRANDA FALA SOBRE RACISMO
O ator Luís Miranda, bastante famoso por seus papéis cômicos na televisão e no cinema brasileiro, foi um dos convidados especiais do Domingão do Faustão de hoje (24). Na atração, ele falou sobre um assunto que está em bastante evidência atualmente: o racismo.
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Ao ouvir o caso de uma mulher que estava no auditório, Luís não perdeu a oportunidade para militar contra o racismo. No caso em questão, a moça estava em dúvidas se chamava a sogra para os votos de casamento mesmo ela não a aceitando por ser negra.
Luís comentou o caso: “A gente tem que combater [o racismo] com autoestima. Se ela[sogra] não quis ir no seu casamento, você está aí linda, maravilhosa, feliz com seu marido. […] A gente não pode ter vergonha. É hora de a gente pensar cada vez mais nesse momento. Tolerância, autoestima”, disse o ator.
Faustão entrou na conversa e apoiou a opinião de Luís fazendo um paralelo com a situação do Brasil: “Um país, por falta de instrução, aumenta o preconceito com tudo: sexo da pessoa, religião, time de futebol… Os ladrões estão unidos e metendo a mão no Brasil, e todo mundo dividido”, disse.
Autor(a):
Fernando Lopes
Apaixonado pelo mundo da televisão, Fernando Lopes escreve sobre o assunto no TV Foco desde 2013.