Esses 3 bancos tradicionais acabaram se despedindo após situações adversas e bancos como Itaú, Bradesco e mais acabaram se envolvendo
Atualmente, o Brasil conta com uma infinidade de instituições financeiras espalhadas em todo território nacional. Inclusive, muitos desses bancos, estão há anos operando no país e atendem milhares de correntistas.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Apesar de parecer um negócio extremamente lucrativo, muitas delas acabaram sucumbindo a ponto de se afundar em dívidas, fechar as suas portas, enfrentar falências e até repassar seus ativos para rivais.
Em contrapartida, outros decidiram se fundir a rivais para conseguir se manter forte no mercado.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Sendo assim separamos 3 casos envolvendo bancos extremamente renomados que acabaram tendo um adeus devastador diante de cenários adversos.
Fora isso bancos como Bradesco, Itaú e mais um, o Banco do Brasil, acabaram se envolvendo diretamente com os mesmos, desenhando assim um desfecho ainda mais surpreendente.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Banco Nossa Caixa
Vamos começar falando sobre esse importante banco brasileiro, fortíssimo na cidade de São Paulo, que se despediu após ser vendido para o Banco do Brasil.
De acordo com a Wikipédia, a historia dessa instituição foi extremamente memorável em nosso país.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
● Itaú, Caixa, Santander e +: Fechamento geral das agências é confirmada hoje (13) com ordem do Banco Central
● O fim de serviço vital do Itaú e substituto convocado às pressas em comunicado oficial
● Venda a maior rival: Fim de serviço popular do Itaú, após 3 décadas, deixa milhares de clientes aos prantos
Em anos de operação, a instituição financeira, que era estatal, chegou a ser reconhecida como o terceiro maior banco público brasileiro, com 5,4 milhões de clientes e com agências em todas as cidades do estado de São Paulo.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Passando o bastão
Porém, como mencionamos, a intuição acabou sendo incorporada por uma de suas maiores rivais em sua época, que inclusive também é estatal, o Banco do Brasil. Vale dizer que essa transação foi feita no ano de 2008.
Pra se ter uma ideia do quanto Banco do Brasil desembolsou nisso, foi informado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e à Bolsa de Valores de São Paulo, que a aquisição do Nossa Caixa custou aos cofres do BB o valor de R$ 5,38 bilhões.
De acordo com o G1, a venda da Nossa Caixa foi precedida por reunião entre o governador de São Paulo, José Serra, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ocorrida no dia 19 de novembro de 2008
Essa compra foi agilizada pela edição, por parte do presidente Lula, que estava em seu 2º mandato, da Medida Provisória 443, que autoriza o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal a adquirirem, com menos burocracia, instituições financeiras públicas e que passou a permitir a compra de bancos privados.
Vale dizer que essa medida foi anunciada em meados de outubro, antes da fusão do Itaú com o Unibanco.
Um fato interessante, é que na época, até mesmo a atriz Fernanda Monte Negro participou de um anúncio publicitário anunciando sobre essa transação*, como podem ver no vídeo abaixo:
Vale dizer também que, na época, alguns bancos privados sugeriram que a venda da Nossa Caixa fosse à leilão.
No entanto, com a definição do Conselho Nacional de Justiça sobre a obrigatoriedade de manutenção dos depósitos judiciais em bancos públicos, o Banco do Brasil tornou-se o único capaz de pagar a máxima quantia possível pela Nossa Caixa.
Afinal de contas, os demais concorrentes privados teriam de subavaliá-la, visto que perderiam os depósitos judiciais, da ordem de 15 bilhões.
*Para saber mais sobre a Nossa Caixa, clique aqui
HSBC
O HSBC Brasil, um dos mais memoráveis bancos, encerrou suas atividades e se despediu do país após registrar prejuízos e dívidas bilionárias*
*Para saber mais sobre o assunto clique aqui*
Para completar o quadro crítico, o Brasil, em vez de aprofundar a abertura, tornou-se um campeão mundial de protecionismo, frustrando os planos do banco de crescer na área externa.
Diante dos resultados quase que imperceptíveis, o HSBC não teve outra escolha a não ser deixar o varejo no país e limitar sua atuação aos negócios com grandes empresas.
1-Especulações de falência
Inclusive, muitas especulações foram levantadas na época sobre o banco ter saído por conta de uma falência.
Porém, de acordo com o portal Época, a saída da instituição fez parte de uma estratégia global do mesmo após ficar diante de resultados (que como mencionamos) estavam muito abaixo do esperado.
2- Venda ao Bradesco
Segundo o portal G1, no ano de 2015, o Bradesco comprou 100% das operações do HSBC por um valor de R$ 16 bilhões .
Vale dizer que o Bradesco chegou a anunciar a compra do HSBC Brasil em agosto do ano daquele mesmo ano, por US$ 5,2 bilhões (o que na época equivalia a R$ 17,6 bilhões) em dinheiro
Mas, segundo o banco, o valor estava sujeito a ajustes após conclusão do balanço do HSBC Brasil, como assim ocorreu.
Ainda de acordo com informações divulgadas pelo G1, apesar da compra ter sido iniciada em 2015, somente em junho de 2016 que o Bradesco recebeu a aprovação do Cade*, porém com restrições.
*O Cade tem como finalidade prevenir e reprimir as infrações contra a ordem econômica baseada na liberdade de iniciativa e livre concorrência. Também reestrutura o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC), definindo seus órgãos integrantes e suas competências dentro do contexto da defesa da concorrência.
Na época, entre as ações que o Bradesco teria que adotar, ele teria que estimular os novos clientes, presentes nas 106 cidades do país a transferir operações de crédito (como empréstimos pessoais) para outros bancos.
Além disso, o acordo impedia que o banco comprasse uma nova instituição financeira por um período de 30 meses.
Unibanco
Por fim, no ano de 2008, outro banco brasileiro acabou se fundindo ao Banco Itaú o que acabou fazendo de ambos um conglomerado com valor de mercado entre os 20 maiores do mundo.
Estamos falando do Unibanco, que agora se chama Itaú Unibanco, e que segundo o portal G1, se tornou o maior do hemisfério sul, conforme um comunicado oficial emitido pelo próprio banco Itaú na época.
Segundo a nota da instituição, a operação surgiu em momento de grandes mudanças e oportunidades no mundo, particularmente no setor financeiro.
Segundo as instituições financeiras, o novo banco resultante da fusão teria R$ 575 bilhões em ativos e patrimônio líquido de cerca de R$ 51,7 bilhões.
Ele contava, na época, com aproximadamente 4,8 mil agências, representando 18% da rede bancária; e 14,5 milhões de clientes de conta corrente, ou 18% do mercado.
Em volume de crédito, representará 19% do sistema brasileiro; e em total de depósitos, fundos e carteiras administradas, atingirá 21%.
Ainda de acordo com o comunicado oficial do Itaú, nada mudaria operacionalmente para os clientes dos dois bancos a primeiro momento. Todos poderiam continuar a utilizar normalmente os diferentes canais de atendimento, cheques, cartões e demais produtos e serviços.
*Para saber mais sobre o Itaú Unibanco, clique aqui
Qual é o banco mais antigo do Brasil?
De acordo com o portal Agência Brasil, o Banco do Brasil é reconhecido como o mais antigo banco em funcionamento no país.
Fundado ainda em 1808, no contexto da vinda da família real portuguesa para o país, o banco desempenhou um papel crucial na organização do sistema financeiro nacional.
Importância
Desde então, tem sido uma referência para o setor bancário e uma instituição fundamental para o crescimento econômico do Brasil.
Ao longo dos anos, o Banco do Brasil conseguiu se firmar como uma instituição financeira de grande relevância para o país.
Durante o período colonial, desempenhou funções como a emissão de moedas e o financiamento de atividades agrícolas, contribuindo para a expansão da economia brasileira.
Com o passar do tempo, o Banco do Brasil ampliou sua atuação e se tornou um banco de desenvolvimento, promovendo investimentos em infraestrutura e setores estratégicos, como agricultura, indústria e comércio.
Além disso, o banco desempenhou um papel fundamental no apoio ao desenvolvimento de políticas sociais, como o crédito rural e a inclusão bancária.