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R$3BI e fim de 225 agências: O adeus de 3 bancos populares que agora estão nas mãos do Itaú, Santander e+
30/06/2024 às 9h00
Relembre o caso de 3 bancos gigantescos que após o fim acabaram passando para as mãos de rivais como o Santander, Itaú e mais
O Brasil conta com uma infinidade de instituições financeiras espalhadas em todo território nacional, sendo que muitas delas estão há anos operando no país atendendo a milhares de correntistas.
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Porém, apesar de ser um negócio extremamente lucrativo, muitos desses nomes acabaram sucumbindo a ponto de se afundar em dívidas, fechar as suas portas e até mesmo a enfrentar o terror da falência.
Em contrapartida, outros decidiram se fundir a rivais para conseguir se manter ainda mais forte no mercado.
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Pensando nisso separamos 3 casos envolvendo bancos extremamente renomados que acabaram se despedindo e colocando fim aos serviços já conhecidos pelos correntistas.
Fora isso, bancos como Bradesco, Itaú e o Santander, acabaram se envolvendo diretamente com os mesmos, desenhando assim um desfecho ainda mais surpreendente:
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1- Banco Mineiro do Oeste engolido pelo Bradesco
O Banco Mineiro do Oeste ficava localizado em Belo Horizonte, Minas Gerais, fundado por João do Nascimento Pires.
Ele surgiu primeiramente como um estabelecimento bancário em Visconde do Rio Branco, Minas Gerais e se instalou em Belo Horizonte em meados de 1965.
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Através do banco, João conseguiu apoiar muitas produções de filmes brasileiros como A Hora e Vez de Augusto Matraga, A Vida Provisória, Garota de Ipanema, além filmes produzidos por Júlio Bressane, Paulo César Saraceni e outros.
De acordo com o portal Wiki, quando o banco estava no auge de seu crescimento, uma política de concentração do sistema bancário brasileiro foi implantada por Delfim Neto, em 1969.
Delfim era ligado aos interesses de bancos paulistas, e com isso o Banco Mineiro do Oeste acabou sendo absorvido pelo Bradesco na década de 70.
2-Banco Meridional vendido ao Santander
No dia 7 de agosto de 1985, mais de 30 anos atrás, o Banco Meridional do Brasil foi fundado e era vinculado ao Ministério da Fazenda.
De acordo com o portal do Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Sul, o banco foi uma conquista após uma luta da categoria bancária e de lideranças políticas gaúchas, reunindo os trabalhadores e os ativos dos bancos Habitasul e Sulbrasileiro.
Esta pressão política teve caráter estratégico para a manutenção de empregos e o caráter social das duas instituições financeiras, que à época estavam sob intervenção do Banco Central por problemas de liquidez e sob grande risco de liquidação.
Segundo o portal Wiki, o banco começou com 225 agências no Estado do Rio Grande do Sul.
Com uma nova política implantada através da estatização dos Bancos Sulbrasileiro e Habitasul, em nove meses ele já apresentava um resultado positivo em suas contas.
Porém, após passar anos no controle do estado, as 225 agências do Banco Meridional bem como suas operações foram vendidas em um leilão de privatização na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, no dia 4 de dezembro de 1997.
De acordo com o Jornal Folha de S.Paulo, o preço mínimo era de R$ 171,4 milhões de reais, e adquirido pelo Banco Bozano Simonsen, pelo valor de R$ 265.662.872,62 ou seja, com um ágio de 54,97% do valor original.
Com a venda, a ex-estatal passou a ser a primeira instituição financeira vendida, abrindo precedente para a venda também das estatais federalizadas como:
- BANCO BANESPA: Privatizado em 20 de novembro de 2000;
- BANDO DO ESTADO DE GOIÁS: Privatizado em 4 de dezembro de 2001
- BANCO DO ESTADO DO AMAZONAS: Privatizado em 24 de janeiro de 2002
- BANCO DO ESTADO DO MATANHÃO: Privatizado em 1 de fevereiro de 2004
- BANCO DO ESTADO DO CEARÁ: Privatizado no dia 21 de dezembro de 2005
Com a compra, o novo controlador Banco Bozano Simonsen, resolveu mudar o nome do banco para Banco Meridional S/A, conforme decidido em Assembleia Geral Extraordinária, ocorrida no dia 30 de dezembro de 1998.
Porém, em uma grande virada, no dia 19 de janeiro de 2000, o Banco Santander comprou o Banco Meridional S/A e o Banco Bozano Simonsen pelo valor de R$1,5 bilhões o equivalente a US$ 850 milhões de dólares na época.
Através da Assembleia de Acionistas, publicada no Diário Oficial do Rio Grande do Sul de 13 de julho de 2000, o Banco Santander mudou a razão social de Banco Meridional S/A para Banco Santander Meridional S/A.
A partir de maio de 2007, uma nova reformulação de sua marca, presente em diversos estados do país e do mundo, seguiu uma tendência internacional e resolveu unificar todo o Grupo Santander Brasil numa única marca que é o próprio Banco Santander, visando a consolidação como um banco global.
3- BBA – Dominado pelo Itaú
Se você costuma ler as nossas matérias, já deve ter reparado nas frases como: “Segundo estudos do Itaú BBA” ou “Conforme dados do Itaú BBA” em pautas sobre fusões empresariais e investimentos de grande porte, não é mesmo?
Pois é, mas antes de ser engolido pelo banco Itaú, ele funcionada como um banco de investimentos e foi fundado em São Paulo, por Fernão Carlos Botelho Bracher e Antonio Beltran Martinez em parceria com o austríaco Creditanstalt.
De acordo com o portal Wiki, a transação para o Itaú ocorreu no ano de 2002, quando seu controle passou de forma integral para o Banco Itaú Holding Financeira (hoje apenas Itaú Unibanco) pelo valor de R$ 3,3 bilhões.
Após isso ele findou a sua versão anterior e passou a assumir o nome de Itaú BBA.
Sendo um “banco de atacado”, o foco do Itaú BBA está basicamente em clientes com grandes fortunas ou corporações.
Qual o maior banco brasileiro em 2024?
De acordo com o portal Valor Econômico, o Itaú é, de longe, o maior banco brasileiro em ativos com R$ 2,789 trilhões.
Depois vem Banco do Brasil (R$ 2,305 trilhões), Bradesco (R$ 2,000 trilhões), Caixa (R$ 1,882 trilhão), Santander (R$ 1,169 trilhão), BNDES (R$ 732,0 bilhões), BTG (R$ 567,7 bilhões), Safra (R$ 310,8 bilhões) e só então o Nubank, com R$ 190,0 bilhões.
Autor(a):
Lennita Lee
Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.