Fusão da Volkswagen com rival e fim de produções: O adeus de montadora de carros populares após anos no Brasil

Confira tudo sobre a montadora que cravou adeus no Brasil após anos vendendo carros populares

O Brasil, sem sombra de dúvidas, é um país apaixonado por carros e por tudo o que envolve a indústria automobilística. Contamos com diversas montadoras presentes em nosso território, sendo as mais famosas como a Volkswagen, Fiat e Chevrolet, além delas, a Ford, que já não está mais aqui, fez muito sucesso em seus anos no mercado nacional.

Dessa vez, iremos falar sobre a fusão da Volkswagen com uma grande rival, que resultou em uma montadora bastante popular, no entanto, acabou cravando o fim de suas produções, dando adeus após anos presente no mercado automobilístico brasileiro. A seguir, confira todos os detalhes sobre esse assunto.

Para quem não sabe, a Volkswagen e a Ford já cravaram uma parceria de peso, em que formaram a gigantesca Autolatina. A montadora chegou a durar alguns anos no mercado, entre 1987 e 1996, somente no Brasil e na Argentina. As duas montadoras vendiam seus veículos de forma independente, só dividiam questões operacionais que visavam lucro entre ambas as partes.

Segundo a ‘wikipédia’, o consórcio entre os fabricantes durou 9 anos. A divisão de ações da operação ficou em 51% para a VW e 49% para a Ford. A estratégia da fusão das marcas se deu devido o momento em que a indústria automobilística brasileira contava com retração de mercado interno e visava garantir a permanência das duas fabricantes no mercado nacional.

Segundo o portal ‘AutoEsporte’, todos os projetos tinham tecnologias compartilhadas e estratégias combinadas. As linhas de produção eram divididas com os carros que serviam de base. Sendo assim, para evitar uma competição entre os veículos das marcas, eles possuíam diferenças fundamentais. Confira a seguir, o primeiro modelo fabricado diante da parceria entre as gigantes.

Os principais pontos que eram destacados por ambas as montadoras:

• A Autolatina seria uma empresa holding; a Volkswagen e a Ford manteriam identidade e individualidade das suas marcas;
• Os distribuidores Volkswagen continuariam vendendo e assistindo produtos Volkswagen, da mesma forma que os da Ford em relação aos seus produtos;
• Não se tratava de uma incorporação ou fusão das duas empresas, e sim de um acordo operacional com benefícios para ambas e para seus públicos.

Com a Autolatina, as duas empresas passaram a ter operações conjuntas em diversos níveis, inclusive produtos compartilhados: a Volkswagen produzia os Ford Versailles e Ford Versailles Royale (derivados dos Volkswagen Santana e Volkswagen Santana Quantum) e a Ford produzia os Volkswagen Logus e Volkswagen Pointer (derivado do Ford Escort).

Nem tudo são flores…

O final da junção aconteceu em 1996, vale destacar que, o fim das produções foi bem amigável, uma decisão de negócios entre as duas montadoras, opção por como seguir com suas produções. Inclusive, eles permitiram que cada funcionário escolhesse com qual montadora desejava ficar. Depois disso, resolveram as pendências dos carros com produções mútuas que permaneceram híbridos por mais um ano.

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