A despedida de rival do Assaí e o comunicado cravando o fim de uma era do varejista no Brasil
Quando falamos em grandes varejistas o nome do Assaí é um dos primeiros da lista, tanto é que o mesmo chega a ser uma das maiores referências do setor e é considerado um rival em potencial da maioria dos atacadistas.
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Falando nisso, ainda em de fevereiro de 2024, uma rede gigantesca de supermercados, pertencente a um grupo que rivaliza diretamente com o Assaí, anunciou o fim das atividades de uma de suas unidades, confirmando assim o fim de uma era no país.
Estamos falando do Supermercado Todo Dia, pertencente ao grupo Carrefour. A unidade fechada em questão ficava localizada na Avenida Dinamérica, em Campina Grande, região da Paraíba.
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Comunicado
De acordo com o portal Paraíba Online, a rede anunciou o encerramento das atividades por meio de uma nota oficial: “No próximo dia 27 o mercado fecha as portas”.
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Essa informação foi confirmada durante participação do Presidente do Sindicato dos Comerciários, José Rogério, no Jornal da Manhã, da Caturité FM.
MAS ATENÇÃO! Conforme explicou o sindicalista, o supermercado NÃO FALIU, apenas foi comprado por uma nova empresa.
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A única preocupação que pairava era quanto ao destino dos funcionários do Todo Dia.
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De acordo com ele, os mesmos não sabiam, até então, se seriam demitidos ou aproveitados em alguma outra unidade da rede.
Vale dizer que, ate o momento, não foram encontradas informações oficiais sobre a situação atual desses mesmos funcionários.
O fim da era dos hipermercados …
Conforme mencionado no inicio desse texto, apesar da rede não ter falido, a situação constata o fim de uma era; A era dos hipermercados
Inclusive, ela entra em conformidade com uma medida tomada recentemente pelo grupo Carrefour.
Apenas para contextualizar, o grupo anda executando fechamentos de unidades de algumas de suas bandeiras e esses fechamentos estão ocorrendo principalmente nas regiões do Nordeste.
De acordo com o portal Valor essa ação foi tomada devido a necessidade do grupo melhorar os seus resultados no país.
Sendo assim, o fechamento em massa de unidades deficitárias nos estados atingidos foi uma medida de extrema necessidade.
Fora isso, o foco agora é acelerar as conversões de pontos de hipermercados em outras bandeiras da empresa. Esse movimento fez o grupo se despedir da era dos hipermercados no estado da Bahia.
Conforme apurado com exclusividade pelo Valor, o mesmo deve ocorrer no Ceará, meses após ter investido capital e convertido lojas da rede Big* (adquiridas pela empresa) em Carrefour.
(Para saber mais informações, clique aqui*)
Vale destacar que na Bahia, o grupo tem seis unidades no estado, sendo três em Salvador e três no interior, e entre as seis, cinco devem fechar brevemente, nas próximas semanas, sendo que apenas uma unidade deve virar Atacadão.
Ainda em outubro do ano de 2021, o concorrente Extra, do GPA na época, teve 71 pontos vendidos para a rede de atacado Assaí, após ter desistido de continuar atuando nesse segmento por conta do desempenho abaixo do esperado
Outras gigantes no lugar …
O grupo informou em nota, ainda no fim de 2023, que há novas projeções para o período entre 2024 e 2026, incluindo a expectativa de converter cerca de 40 hipermercados em duas grandes gigantes no lugar: O Atacadão e o Sam’s Club.
Inclusive, de acordo com o portal Diário do Comércio, o Grupo Carrefour inaugurou dia 15 de fevereiro a primeira loja do Atacadão, em Cachoeirinha (RS).
O endereço fica na avenida General Flores da Cunha, número 4.000, com uma área de vendas de mais de 5,7 mil m² e 436 vagas de estacionamento.
O novo empreendimento empregará cerca de 300 colaboradores de forma direta e indireta.
Por que o modelo de hipermercado está sendo abandonado?
Diante desse cenário fica a pergunta: “Por que acabar com o modelo de hipermercados ?”
Pois é, por mais maluco que isso pareça, tem uma razão clara por trás desse fim.
Conforme exposto pelo consultor Olegário Araújo, da Inteligência 360, o movimento é claro: “Nos grandes centros, os hípers não têm mais relevância.”
Segundo o portal UOL, o modelo de hipermercado perdeu espaço nas grandes cidades porque não atende nem à busca por conveniência – já que fazer compra em um híper demanda tempo – nem por economia, já que os preços nessas lojas são de mais altos do que os dos atacarejos.
Em contrapartida, apesar da defasagem em grandes cidades, eles continuam sendo o maior sucesso em cidades menores.