Comunicado da ANVISA sobre nova medida contra o câncer foi anunciado por meio do apresentador Rodrigo Bocardi, no BDBR
Em edição do Bom Dia Brasil, que foi ao ar no dia 28 de setembro de 2023, Rodrigo Bocardi paralisou o Brasil com notícia envolvendo um decreto da ANVISA que pegou muitos brasileiros de surpresa.
Porém, ao contrário de todos os decretos proibitivos que a autarquia emitiu até aqui, esse em específico se tratava na verdade de uma ótima notícia.
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Conforme informações expostas pelo BDBR, a ANVISA autorizou o Hemocentro de Ribeirão Preto (SP) em parceria com o Instituto Butantan a fazer uma pesquisa clínica chamada “Car-T Cell’ a fim de combater dois tipos de cânceres.
Em seguida, Mariana Gross, que estava substituindo Ana Paula Araújo na mesma edição fez um link com o Bom Dia São Paulo e Rodrigo Bocardi pode dar mais detalhes a respeito dessa pesquisa que a ANVISA liberou:
“A técnica já é utilizada em outros países e no Brasil, mas custa muito caro. O objetivo dessa pesquisa é analisar os resultados e registrar o tratamento rapidamente, para que as pessoas tenham acesso a essa opção eficaz e de alta qualidade pelo SUS” – Informou o âncora.
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Em seguida, ele chamou a reportagem direto do Instituto Butantan para esclarecimentos a cerca da pesquisa.
Entendendo mais sobre o Car-T Cell
De acordo com o portal Agência Brasil, a terapia celular Car-T Cell tem obtido resultado importante no tratamento de alguns tipos de câncer, por meio da reprogramação das células de defesa do corpo.
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A tecnologia celular CAR-T é um tipo de imunoterapia que utiliza linfócitos T, células do sistema imunológico responsáveis por combater agentes patogênicos e células infectadas.
Esse tratamento consiste em retirar e isolar os linfócitos T do paciente, ativá-los, programá-los para conseguirem identificar e combater o câncer e, depois, inseri-los de volta no organismo do indivíduo.
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Todo esse processo pode durar cerca de dois meses e a terapia é feita por meio de infusão intravenosa.
O termo CAR é um acrônimo em inglês para chimeric antigen receptor (em português, receptor quimérico de antígeno).
O T é referente ao linfócito T. A célula CAR-T é um linfócito T que passou por modificação genética.
De acordo com o Hospital A.C. Camargo, cujo qual é centro de referência no tratamento de câncer, as indicações já aprovadas e com uso vigente no Brasil são para pacientes com linfoma difuso de grandes células B (tipo de linfoma não Hodgkin) e leucemia linfoblástica aguda.
Ambos pertencentes ao cenário recidivado ou refratário da doença. Na saúde pública, essa terapia celular ainda está em fase de desenvolvimento no país.
Qual a diferença do CAR-T Cell e uma quimioterapia?
Enquanto a quimioterapia consiste na aplicação de medicamentos para destruir as células que formam os tumores, atuando em diversas etapas do metabolismo celular, a imunoterapia é uma forma de tratamento que estimula o sistema imunológico do paciente para que ataque as células do câncer.
Ainda de acordo com o portal, esse tratamento com as células CAR-T é uma modalidade da imunoterapia, mas que utiliza células de defesa que passaram por modificação genética e foram reprogramadas em laboratório para atingir os tumores.