O Big Brother que vale a pena

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Cameras

Quando tentamos detectar as ferramentas que levaram o povo às ruas podemos citar diversos itens. Alguns dizem ser o grupo de hackers Anonymous, que divulga via web as mazelas dos povos, outros citam o Facebook, onde compartilhamos vídeos sobre politicos corruptos e notícias sobre impostos ilícitos. Há, também, a ação do Foro de São Paulo, formado por países interessados no socialismo, tais como Cuba, Bolívia, Venezuela e Brasil, esta entidade poderia estar rompendo com a estrutura petista antiga para começar nova fase da sua influência sobre o domínio da América Latina.

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Existe um elemento tão influente e novo quanto estes: as câmeras. Hoje, quando se noticia o assassinato de um estudante no portão do condomínio, não o recebemos somente através da leitura do teleprompter, não vemos apenas a bela Ticiana Villasboas do Jornal da Band nos passando a notícia, é jogado na nossa cara a imagem do assalto; vemos o tiro, o bandido, o estudante caído. Nem toda a capacidade descritiva de um Machado de Assis teria tanta força de convencimento quanto  a visão do ato. Hoje não é mostrado somente os pais chorando, como podia fazer o “Aqui e Agora”, a dor dos pais é compartilhada conosco, eles por perderem seu filho, nós por o vermos cair.

Estes itens tem levado a turma para a rua, tem os feito confeccionar cartazes e servido de base para encarar o deputado com convicção. Hoje, quando eles aparecem na tela com aquela carinha de santo, com sorriso photoshop, imediatamente lembramos das filmagens da moçada na boate Kiss e de tantos outros horrores fomentados por sua displicência. Lembramos destas cenas, das câmeras, e podemos exigir respeito pois agora temos opinião formada pelos fatos expostos em nossas televisões cujas polegadas, por mais cinematográficas em tamanho, não representam um décimo da indignação proporcionada pela ação deste Big Brother amigo.

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Autor(a):

Colunista do TV Foco desde fevereiro de 2011. Acesse o perfil deste colunista no link abaixo:

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