O Choro de Kovalick, ao vivo na Globo, após tragédia e perder o chão com desabafo: “Foi difícil”

Âncora lembra momento difícil com a família em meio a trabalho jornalístico e chora: “Até hoje”

No programa “Mais Você”, transmitido ao vivo pela Globo, o jornalista Roberto Kovalick, âncora de renome, surpreendeu a todos ao abrir seu coração e falar sobre um dos momentos mais delicados de sua carreira como jornalista.

A profissão, muitas vezes glamorizada, também carrega consigo o peso da difícil missão de informar ao público notícias impactantes e, até mesmo, colocar-se em situações arriscadas para levar a informação ao espectador.

Kovalick, conhecido por sua seriedade e comprometimento com a veracidade das notícias, compartilhou uma experiência pessoal marcante durante uma cobertura jornalística que mexeu profundamente com sua vida familiar. O jornalista relembrou a cobertura do devastador tsunami que atingiu o Japão em 2011, uma tragédia que deixou o mundo inteiro consternado.

Kovalick relembrou a cobertura do devastador tsunami que atingiu o Japão em 2011 (Foto: Internet)

“Nessa cobertura, o que foi mais difícil foi ter o envolvimento da minha família. Eu fico até hoje emocionado”, desabafou ele, visivelmente emocionado durante a entrevista concedida a Fabrício Battaglini e Talitha Morete, que substituíam a querida Ana Maria Braga, afastada temporariamente do programa devido ao diagnóstico de Covid-19.

A situação tornou-se especialmente delicada para Kovalick porque, ao contrário de outras vezes em que cobriu eventos desafiadores, dessa vez sua esposa estava no Japão. “Uma coisa é eu ir para o lugar a trabalho. A gente se sente meio ‘Super-Homem’. Eu sei que é maluquice, mas nós nos sentimos assim. Agora, quando a família da gente está ali, e também está sofrendo…”, desabafou o jornalista, com lágrimas nos olhos, ao relembrar o ocorrido.

O âncora da Globo Roberto Kovalick – Foto Reprodução Internet

O peso da responsabilidade de colocar sua família em risco como resultado de sua profissão fez com que Kovalick questionasse suas próprias escolhas naquele momento tenso. “A consciência fica: ‘O que eu estou fazendo aqui? Colocando minha família em risco?’. Claro que não tem como prever, mas a gente se sente responsável”, continuou ele, expondo sua vulnerabilidade diante de uma situação tão complexa.

Por fim, o jornalista agradeceu pela proteção divina, enfatizando que, apesar dos riscos, nada de grave aconteceu a sua família. “Não aconteceu nada de grave, graças a Deus”, acrescentou ele, demonstrando alívio e gratidão por ter sua esposa em segurança após o trágico evento.

O que causou o tsunami do Japão em 2011?

O tsunami mencionado pelo âncora Roberto Kovalick em sua entrevista ao programa “Mais Você” ocorreu no dia 11 de março de 2011, no Japão. Esse foi um dos piores desastres naturais já registrados na história recente do país e teve um impacto devastador em diversas áreas costeiras da região nordeste japonesa.

O desastre teve início com um poderoso terremoto de magnitude 9,0, que aconteceu ao largo da costa leste do Japão. Esse terremoto é considerado um dos mais fortes já registrado no mundo. O abalo sísmico foi tão intenso que gerou um movimento tectônico no fundo do oceano, levando a uma grande ruptura na crosta terrestre.

Como resultado, uma enorme quantidade de água foi deslocada, formando ondas gigantes, conhecidas como tsunamis. Essas ondas se propagaram a uma velocidade assustadora em direção à costa japonesa, atingindo áreas densamente povoadas, vilarejos pesqueiros e centrais nucleares.

O tsunami causou a destruição de várias cidades litorâneas e resultou em milhares de vítimas fatais. As imagens de barcos, casas e carros sendo engolidos pelas ondas gigantes chocaram o mundo inteiro. O evento também causou sérios danos às instalações nucleares de Fukushima Daiichi, resultando em uma das piores crises nucleares desde o desastre de Chernobyl, em 1986.

O número exato de vítimas do tsunami e do terremoto ainda é incerto, pois muitas pessoas foram dadas como desaparecidas e a situação era caótica nos dias seguintes ao desastre. No entanto, estima-se que milhares de pessoas tenham perdido suas vidas e centenas de milhares ficaram desabrigadas.