William Bonner chora ao perder o chão em ‘Jornal Nacional’
Na tarde desta segunda-feira (07), o TV Foco relembra o dia em que William Bonner não se aguentou e chorou enquanto dava uma notícia triste.
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O fato aconteceu há 20 anos atrás, nos minutos finais do ‘Jornal Nacional’ e o motivo foi por conta do falecimento de Roberto Marinho.
Para que não se recorda, no dia 6 de agosto de 2003, o dono do grupo Globo faleceu aos 98 anos de idade.
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MAIS SOBRE O ASSUNTO
Inclusive, vale destacar que o executivo ficou sob comando da Globo de 1925 até o ano de sua morte. Na época, diversos artistas, políticos, jornalistas e famosos lamentaram o ocorrido e usaram as redes sociais para falar sobre a perda de Roberto Marinho e homenageá-lo.
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Entre as pessoas que fizeram suas homenagens, estava William Bonner, que no dia 7 de agosto, nos minutos finais do Jornal Nacional, leu uma carta aberta assinada pelos filhos de Roberto Marinho, sendo eles Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto.
Ao ler a carta, em vários momentos, William Bonner se emocionou bastante e até chorou, ao fazer uma pausa.
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O QUE DIZIA NA CARTA?
A carta por William Bonner e escrita pelos filhos de Roberto Marinho, foi bem emocionante e falava muito sobre o famoso.
Segue abaixo:
“Neste momento de extrema dor, a manifestação de respeito, carinho e admiração do povo brasileiro pela figura de nosso pai nos comoveu, nos consolou e nos emocionou. A imagem de dois estádios de futebol, logo após o anúncio de sua morte, com jogadores, árbitros, dirigentes e fundamentalmente o povo, prestando um minuto de silêncio, é uma cena que guardaremos para sempre em nossa memória. Da mesma forma, foi eloquente o minuto de silêncio que a Câmara dos Deputados também fez em homenagem a Roberto Marinho, interrompendo uma votação importante, envolvendo pontos de uma reforma tão polêmica como a da previdência. Também as palavras de sobre a sua importância, vindas de jornalistas, artistas, escritores, políticos, empresários, esportistas, gente do povo, nos tocaram profundamente.
Seremos eternamente gratos por estes gestos. Mas mais do que nos consolar, todas essas manifestações reforçaram em nós a convicção de que a morte de Roberto Marinho só aumenta a nossa responsabilidade. Porque deixam claro que o povo brasileiro reconhece espontaneamente, não somente a relevância de nosso pai para a vida do país, mas principalmente de sua obra. Uma obra que sempre se pautou pela defesa do patrimônio nacional, na cultura brasileira e dos valores mais caros ao Brasil. O povo brasileiro se vê em nossos jornais, rádios, televisão, internet, na Fundação Roberto Marinho. Porque somos brasileiros trabalhando para brasileiros.
Tudo isso demonstra que a obra de nosso pai é uma contribuição decisiva para a manutenção da nossa cultura e para a defesa dos valores democráticos do nosso povo. A vida de Roberto Marinho foi sem dúvida vitoriosa, e esta é a imagem que o povo brasileiro guarda dele. Mas ele foi vitorioso também porque soube superar uma a uma, as crises, algumas graves que se puseram em seu caminho. Em nosso longo convívio, aprendemos com ele a buscar sempre a verdade, a fazer tudo com a qualidade que o nosso povo exige e com a ética de que não podem abrir mão os homens de bem.
E com ele aprendemos como manter no rumo, as empresas vitoriosas que fazem parte das organizações Globo. Obstáculos virão, mas como nosso pai, saberemos superá-los. Porque também com ele, aprendemos a lição mais importante. A obra de Roberto Marinho partiu de um ideal dele, mas só pode ser concretizada por conta de uma aliança entre jornalistas, artistas, escritores, profissionais da cultura e o povo brasileiro. Não somente preservar, mas ampliar essa obra é o nosso compromisso.
E ela será ampliada, não apenas porque esse é o nosso desejo, mas porque pretendemos manter intacta esta aliança que a originou. Esta é a nossa intenção, esta é a nossa determinação, este é o nosso compromisso. Assinam a carta Roberto Irineu, João Roberto e José Roberto Marinho. Até amanhã”, dizia a carta.