Com dívida exposta, Bombril pode estar perto da falência, mas empresa emite comunicado dizendo o contrário
A Bombril se viu em uma encruzilhada e precisou correr para conseguir reverter a situação exposta na mídia.
Acontece que uma dívida milionária da empresa foi revelada com algumas possibilidades de conseguir fugir da falência da famosa empresa de produtos para a casa.
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Uma matéria da Forbes publicada em abril deste ano, expôs um empréstimo de R$ 300 milhões feito pela Bombril para conseguir sanar as dívidas da empresa.
Segundo a matéria, a Bombril tem uma dívida que gira em torno de R$ 401 milhões e 77% dela precisa ser paga em 12 meses. O valor emprestado já tem destino, mas não resolve os problemas da companhia, pois ainda restarão R$ 101 milhões para serem negociados.
A matéria ainda relembra que em 2003 a companhia entrou com pedido de recuperação judicial, após falhar na tentativa de expandir o seu portfólio para outros setores, como o de cosméticos. O processo teve fim em 2006, mas ainda restavam muitas dívidas a serem pagas.
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Segundo matéria, a Bombril finalizou o ano de 2022 com 20 milhões líquido positivo, mas, bem abaixo dos 60 milhões positivo que ela tinha finalizado em 2021.
VAI MESMO FALIR?
Em nota enviada ao portal Terra, a Bombril desmentiu que está em processo de falência e ressaltou que teve uma reversão nos prejuízos:
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“Reforçamos que a Bombril não está em vias de falência. Muito pelo contrário. Recentemente foi divulgado o balanço anual de 2022, validado por empresa de auditoria independente e arquivado na CVM, que trouxe resultados operacionais recordes, com faturamento superior a R$ 2,1 bilhões (+26,2% vs 2021), EBITDA inédito de R$ 190 milhões (+R$ 140 milhões vs. 2021) e uma reversão de Prejuízo Recorrente de (-R$ 68,3 milhões) em 2021 para um Lucro Recorrente de +R$ 27,5 milhões em 2022 (+R$ 95,8 milhões vs. 2021)”
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Segundo a empresa, a aprovação do empréstimo é um lado positivo da companhia: “A aprovação da nova linha de crédito demonstra a significativa melhora da percepção de risco da Bombril pelos credores, dada a evolução consistente dos números divulgados ao mercado nos últimos trimestres e a confiança na estratégia e gestão da Companhia. Isso, mesmo num cenário de mercado externo mais conservador, dado a taxa juros elevada (SELIC) e incertezas das reformas necessárias para o país”.
