A proibição da ANVISA contra marca popular de macarrão e a situação da empresa hoje (26)
Em 2022, mais precisamente no dia 21 de setembro daquele ano, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a comercialização, a distribuição e o uso de uma marca popular de macarrão.
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Isso culminou após uma grave denúncia e risco de intoxicação causada por um ingrediente mortal vir à tona.
Estamos falando da marca Keishi, que atua no mercado desde o ano de 2008 e fabricada pela BBBR Indústria e Comércio de Macarrão.
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Ingrediente fatal
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Conforme foi divulgado pelo portal Agência Nacional, após uma minuciosa investigação, fiscais sanitários de São Paulo descobriram que as massas fabricadas entre os dias 25 de julho e 24 de agosto daquele ano poderiam conter propilenoglicol contaminado com etilenoglicol*.
(*O propilenoglicol tem toxicidade muito baixa, razão pela qual pode ser usado em rações, alimentos, cosméticos e produtos de higiene pessoal, enquanto o etilenoglicol é venenoso e sua exposição a humanos e animais deve ser limitada. O propilenoglicol é um líquido viscoso, límpido e incolor, com leve sabor adocicado)
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Vale dizer que essas substâncias foram encontrada em petiscos para cães e causou a intoxicação e a morte de MAIS DE 40 animais de estimação em diversas regiões do país naquele mesmo período.
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O propilenoglicol contaminado foi fornecido pela empresa Tecno Clean Industrial Ltda:
“A Anvisa realizou inspeção na BBBR Indústria e Comércio de Macarrão Ltda. e verificou que essa empresa adquiriu e usou o insumo contaminado como ingrediente na linha de produção de suas massas” – Informou a ANVISA
Manifestação da empresa:
De acordo com o portal CNN, após ser obrigada a arrancar seus produtos, COM URGÊNCIA, das prateleiras dos supermercados a empresa de macarrão, KEISHI, se manifestou através de uma nota emitida na época:
“A Keishi sempre primou pelo controle rigoroso da qualidade de seus produtos.”, iniciou. Neste episódio, a Anvisa proibiu a comercialização dos produtos fabricados no período de 25/jul/2022 a 24/ago/2022, com uso da suposta substância contaminada.” – Declarou ela que continuou
“Em nenhum momento a Keishi desconfiou da qualidade da substância utilizada em seus produtos, pois adquiriu de boa-fé de fornecedor idôneo, com quem mantém relações comerciais de longa data, que tem nome respeitado no mercado”
Qual a situação da marca KEISHI atualmente?
De acordo com as apurações do TV Foco, confirmadas hoje (26/03), tais produtos voltaram a ser comercializados normalmente, mesmo porque, os itens proibidos foram APENAS dos lotes produzidos citados ao longo dessa matéria.
Inclusive seu site OFICIAL ela ainda permanece com o comunicado sobre o ocorrido ativo, basta clicar aqui para ter acesso na íntegra.
A Keishi é responsável pela produção e comércio de vários tipos de massas de estilo oriental, tais como udon, yakisoba, lamen, além de massas de salgados, como gyoza.
Esses mesmos produtos também são vendidos também na forma de massas congeladas.