Fábrica gigante, com décadas de existência, teve falência decretada e fechou as portas
Talvez a nova geração não lembre mas antigamente, caso você quisesse ver televisão, você precisava de uma antena parabólica e fábricas faziam muito sucesso e ganhavam muito dinheiro com isso.
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Hoje falaremos da Tecsat, uma fabricante brasileira de antenas e receptores de televisão fundada em 1985, na cidade de São José dos Campos, no estado de São Paulo.
A fábrica ficou extremamente famosa após começar a fabricar receptores por antenas parabólicas mas conseguiu se reinventar em 1998 passando pela empresa de televisão por assinatura homônima fundada pelo grupo em 1998.
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Fundada pelo Grupo Tectelcom, a fábrica consistia em fabricar sistemas de recepção para televisão via satélite, antenas parabólicas, decodificadores e receptores de sinal.
Em 1990 a empresa passou a fabricar pelo sistema DTH (Direct to Home) para TV por assinatura e equipamentos de fibra óptica.
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A fábrica fechou parceria até com a Globosat para fabricação de receptores e antenas para serviço em banda C, em seguida conseguiu licitação para fazer o mesmo na TV Escola.
Em 1996, após o rompimento com o Grupo Globo e não ter conseguido fechar um contrato para fornecimento de equipamentos com as novas operadoras Sky e DirecTV, a Tecsat demonstrava cada vez mais interesse em participar da concorrência com um serviço próprio de TV por assinatura.
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COMO OCORREU A DECADÊNCIA DA TECSAT?
A fábrica foi pressionada a retirar os canais programados pela HBO Brasil do ar, motivada por uma suposta vistoria feita pela programadora no número de assinantes da empresa que sequer foi divulgado.
Em 2000, a Tectelcom, fabricante dos receptores e antenas da Tecsat entrou em processo devido a uma dívida de aproximadamente 3 milhões de reais.
Em 2004, um juiz da 2ª Vara Cível de São José dos Campos declarou a falência da empresa acatando o pedido de alguns dos seus credores.
Em 2006, uma greve de cerca de trezentos trabalhadores parou a produção de antenas e receptores. Os funcionários protestavam contra quatro meses de salários atrasados e devido ao não pagamento do FGTS por parte da empresa.