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R$ 1,6 bilhão: O estouro nos cofres do Itaú para comprar o banco tradicional brasileiro
Itaú investiu pesado para comprar banco tradicional brasileiro
O Banco Itaú é uma das maiores instituições financeiras do Brasil e uma das maiores da América Latina. Sua história remonta a 1945, quando foi fundado como Banco Central de Crédito (BCC). Posteriormente, em 1973, o BCC fundou-se com o Banco Federal de Crédito (BFC) e o Banco União de Crédito (BUC), formando o Banco Itaú.
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Ao longo dos anos, o Itaú teve um crescimento notável e se tornou uma referência no setor bancário. Sua estratégia incluiu a expansão da rede de agências físicas e a diversificação de produtos e serviços financeiros, atendendo a uma ampla base de clientes, incluindo pessoas físicas, empresas e investidores.
Nos anos 2000, o Brasil passou por um processo de privatização de diversos bancos estatais, como parte de uma política de atendimento do sistema financeiro do país. O Banco do Estado do Paraná (BANESTADO) foi um desses bancos estatais que foram colocados à venda.
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O BANESTADO era considerado um banco tradicional com uma história significativa no estado do Paraná. Durante o processo de privatização, o Itaú demonstrou interesse em adquirir o BANESTADO como uma oportunidade estratégica para expandir sua presença em outras regiões do Brasil e aumentar sua participação no mercado financeiro.
O leilão para a venda do BANESTADO aconteceu em outubro de 2000, e o Itaú venceu o leilão ao ofertar o montante de R$ 1,6 bilhão, que foi um valor recorde na época. A aquisição permitiu ao Itaú incorporar as operações do BANESTADO e expandir ainda mais sua presença no setor bancário brasileiro.
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Fundado em 1928 pelo então presidente do estado do Paraná, Affonso Alves de Camargo, o BANESTADO era um dos pilares do setor bancário estadual no país até meados dos anos 90. A privatização do BANESTADO foi marcada por controvérsias e problemas relacionados às decisões de agentes públicos que antecederam o processo.
Escândalo do Banestado
Durante o período entre 1996 e 2002, o BANESTADO foi palco de um dos maiores escândalos financeiros do país. Segundo o Wikipédia, por meio das contas CC5, agências bancárias em Foz do Iguaçu foram utilizadas para desviar cerca de trinta bilhões de reais para paraísos fiscais, com o objetivo de sonegar impostos.
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O banco, juntamente com outras instituições como Banco do Brasil, Bemge, Banco Araucária e Banco Real, obteve autorizações especiais para realizar essas transações legais.
O caso ficou conhecido como o “Escândalo do Banestado” e veio à tona graças ao inquérito da CPI do Banestado. O relatório final da CPI, elaborado pelo deputado José Mentor, ajudou 91 envolvidos, incluindo figuras importantes como Gustavo Franco, Celso Pitta e Samuel Klein.
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A compra do BANESTADO foi vista como uma oportunidade estratégica para o Itaú fortalecer sua posição no mercado e obter uma base de clientes adicional no estado do Paraná, uma região econômica importante.
Como os bancos digitais ganham dinheiro?
Os bancos digitais ganham dinheiro através de taxas de serviços, do spread bancário (diferença entre taxas de empréstimos e depósitos), parcerias com outras empresas, programas de fidelidade, receitas com investimentos e serviços para empresas. A oferta de serviços online e a redução de custos operacionais são comuns nas instituições.
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Autor(a):
Ionara Santna
Me chamo Ionara Santana. Sou estudante de Engenharia da Computação pela Universidade Federal do Ceará - UFC, Body Piercer e encontrei o amor e a vocação pela redação através do TV FOCO, integrando a equipe desde 2018. Gosto de escrever matérias sobre os mais diversos assuntos da televisão e do mundo das celebridades, principalmente quando se trata de Realities e Novelas. Minha meta é trazer notícias rápidas e objetivas. Minhas redes sociais são: Email: [email protected]